As manifestações centrais do dia 28 serão na Cinelândia; assembleia dos docentes da UFF aprovou por unanimidade paralisar as atividades por 24h em protesto às reformas que retiram direitos
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho e Aline Pereira
Foto: Reprodução de FB
A Aduff-SSind participou da plenária das centrais sindicais, frentes políticas e sindicatos que debateu, na segunda-feira (17), a organização da greve geral no Rio de Janeiro, que acontecerá no dia 28 de abril, sexta-feira. A professora Adriana Penna, da direção colegiada, representou a seção sindical na atividade.
A plenária, realizada no auditório do Sindicato dos Bancários do Rio, na av. Presidente Vargas, no Centro, confirmou a programação central das manifestações do dia 28 de abril - greve geral nacional contra as reformas da Previdência, Trabalhista e a lei que ameaça generalizar as terceirizações dos postos de trabalho. A concentração para o ato começará às 14 horas, na Cinelândia, no Centro da capital fluminense, se estendendo até a noite. Serão intercaladas apresentações culturais com discursos políticos.
A atividade central não significa que outros eventos ocorram em outros pontos da cidade e, mais tarde, se dirijam para a Cinelândia. Uma dessas concentrações será em frente à Assembleia Legislativa (Alerj), onde se realizará um ato público contra o governo estadual, pelo impeachment do governador Pezão e contra o pacote de medidas que atacam os serviços públicos que ele tenta aprovar em parceria com o presidente Michel Temer.
Participam da organização da greve geral no Rio as seguintes centrais: CSP/Conlutas, Intersindical, CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB, Nova Central, Unidade Classista e Combate, em conjunto com a Frente de Esquerda Socialista, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, além dos sindicatos e movimentos sociais.
Assembleia na UFF
Docentes da Universidade Federal Fluminense, reunidos em assembleia na tarde dessa terça-feira (18), decidiram por unanimidade paralisar as atividades por 24h, no próximo dia 28 de abril. A adesão dos professores da UFF à greve geral foi defendida como reação às políticas que avançam na retirada de direitos e determinam o fim do serviço público de qualidade.
De acordo com Gustavo Gomes, presidente da Aduff-SSind, o fato de as propostas do governo Temer representarem um retrocesso tão grande em relação às conquistas sociais das últimas décadas tem levado à unidade de diferentes setores representativos da classe trabalhadora, seja do funcionalismo público ou da iniciativa privada.
Na assembleia do dia 18 foi deliberado também que a diretoria da Aduff-SSind empreenda esforços para realizar na terça-feira (25), em horário e local que serão divulgados em breve, atividade conjunta de toda a comunidade universitária, contando com a representação dos técnico-administrativos e dos estudantes, estendendo o convite aos trabalhadores terceirizados da instituição, com o objetivo de preparar a participação na greve geral de 28 de abril.
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