Abr
10
2017

Reformas de Temer 'fazem mal' à Saúde, denuncia ato no Rio

foto: Ato no Largo da Carioca, no Centro do Rio, no Dia Mundial da Saúde - Luis Fernando Nabuco
Manifestação que marcou o Dia Mundial da Saúde no Rio rejeita reformas da Previdência e Trabalhista e critica terceirizações e privatizações

DA REDAÇÃO DA ADUFF

Não há como pensar em saúde pública sem considerar direitos e conquistas sociais hoje ameaçadas pelas reformas previdenciária, trabalhista e demais projetos que retiram direitos defendidos pelo governo de Michel Temer (PMDB). É o que expuseram os manifestantes que, ao longo da tarde da sexta-feira (7), promoveram ato público no Largo da Carioca, no Centro do Rio, que marcou o Dia Mundial da Saúde na capital fluminense.

A tradicional manifestação em defesa da saúde pública, realizada nos últimos anos nesta data, dessa vez foi associada às reformas, entre elas a Proposta de Emenda Constitucional 287, que elimina direitos dos trabalhadores na Previdência Social. “Cada vez mais são ameaças em todos os sentidos, ameaças com as contrarreformas, na saúde, na educação. Somente unidos vamos conseguir enfrentar esses ataques terríveis que estamos sofrendo”, disse a professora Maria Inês Bravo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), uma das coordenadoras do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, entidade que convocou o ato.

O protesto reuniu cerca de 60 pessoas e terminou com uma caminhada até o Ifcs (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais), da UFRJ, no Largo de São Francisco. Durante o ato, muitos fizeram referências à construção da greve geral, marcada pelas centrais sindicais e frentes de luta para o dia 28 de abril, contra as ‘reformas’ da Previdência, Trabalhista e o projeto de terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado por Temer. “Eu quase morro na fila do hospital, dia 28 vou fazer greve geral”, cantaram os manifestantes, embalados pelo som de uma banda de música.

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho