Abr
10
2017

Na luta contra reforma da Previdência, Aduff Iança cartilha em Rio das Ostras

DA REDAÇÃO DA ADUFF

Iniciativa é parte da mobilização contra a PEC 287, que tem levado diretores da seção sindical às diferentes unidades da UFF em Niterói e fora da sede para dialogar com a comunidade sobre gravidade da Reforma da Previdência

Depois de Campos dos Goytacazes, foi a vez da UFF de Rio das Ostras receber a assessoria jurídica da Aduff-SSind, na tarde da última quinta-feira (06), para o lançamento da publicação elaborada pelo sindicato. A cartilha explica o que muda caso a PEC seja aprovada e faz uma análise crítica da reforma, que, na prática, significará o fim da previdência pública para muitos trabalhadores, não só do serviço público, como da iniciativa privada, trabalhadores rurais e futuras gerações.

Depois da exibição de dois vídeos produzidos pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) sobre a Reforma, a professora da UFF de Rio das Ostras e diretora da Aduff-SSind, Antoniana Defilippo abriu a atividade e chamou à mesa o advogado Carlos Boechat. O assessor jurídico do sindicato tratou dos pontos principais da proposta de reforma da Previdência como o fim da aposentadoria por idade, o pedágio de 49 anos de contribuição para o trabalhador conseguir se aposentar integralmente no teto do INSS, o fim da aposentadoria integral para trabalhador com doença grave e da política de assistência para pessoas com deficiências. Após a exposição do advogado, professores fizeram intervenções e tiraram dúvidas.

“A Aduff-SSind e o ANDES-SN estão mobilizados na luta contra essa proposta de emenda à constituição que retira direitos da classe trabalhadora. Trazer o Boechat para Rio das Ostras - e levá-lo a todos os campi da UFF para explicar os pontos principais da PEC 287 - é uma forma que a diretoria do sindicato encontrou de aproximar a Aduff dos docentes da universidade, de promover o diálogo entre nós e fazer essa cartilha e o debate que ela traz circular. Mas se é verdade que universidade precisa se engajar na crítica e na resistência a essa Reforma da Previdência, também é verdade que ela não afetará apenas os professores, mas toda a classe trabalhadora. Precisamos avançar na nossa mobilização interna para conseguir responder com força ao chamado de unidade do ANDES-SN, dos movimentos sociais e centrais sindicais. Essa reforma a gente vai barrar nas ruas, com grandes manifestações, paralisações e em conjunto com as demais categorias, sindicatos, frentes e centrais sindicais”, ressaltou Antoniana.