Abr
07
2017

Ato contra privatizações e ‘reformas’ marcará Dia Mundial da Saúde no Rio

O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro está convocando manifestação para o final da tarde desta sexta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, no Largo da Carioca. Às 18h, haverá debate sobre PEC da Previdência no Ifcs, com Sara Granemann

DA REDAÇÃO DA ADUFF

O Dia Mundial da Saúde será lembrado, no Centro do Rio, com um ato contrário às privatizações que atingem o setor e às ‘reformas’ da Previdência e Trabalhista, que reduzem direitos sociais. O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro está convocando manifestação para a tarde desta sexta-feira (7), no Largo da Carioca, no Centro da capital fluminense. As atividades começam às 14 horas e devem se estender ao longo da tarde – com panfletagem, debate sobre a saúde da mulher, apresentação cultural e oficina de cartazes – até a saída em passeata, às 17h30.

A tradicional manifestação em defesa da saúde pública, realizada ao longo dos últimos anos nesta data, desta vez será associada a outra pauta em evidência e também relacionada às políticas públicas e sociais: a reforma da Previdência, que o governo de Michel Temer (PMDB) tenta aprovar no Congresso Nacional por meio da Proposta de Emenda Constitucional 287. Por isso, o ato começará no Largo da Carioca, no Centro do Rio, e de lá seguirá para o Ifcs, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, onde acontecerá um debate sobre a PEC da Previdência.

Texto de divulgação da manifestação, convocado pelo Fórum de Saúde em conjunto com outras entidades sindicais e sociais, critica tanto as privatizações, quanto as políticas adotadas nas três esferas de governo que agridem os direitos da população. "E neste Dia Mundial da Saúde precisamos denunciar que diante da crise econômica que vivemos que o governo Temer, mas também Pezão e Crivella querem que a classe trabalhadora pague pela crise. Alegando que não tem recursos quando dá milhões de isenções fiscais para burguesia os governos entregam nossas unidades de saúde para Organizações Sociais (OS) e fundações, unidades de ensino privatizadas, trabalhadores sem receber salários, e ainda querem tirar nosso direito à aposentadoria!", diz trecho da convocatória.

DA REDAÇÃO DA ADUFF