Mar
22
2017

No RJ, 28 de março será dia de protestos contra as reformas do governo Temer

Professores da UFF também vão panfletar na manhã da quinta-feira (28), denunciando as perdas que as reformas do Trabalho e da Previdência trarão aos trabalhadores

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Aline Pereira
Foto: Luiz Fernando Nabuco - Detalhe da manifestação  contra a Reforma Trabalhista e da Previdência, em 15 de março, no Centro do RJ.

Enquanto a reforma da previdência e ainda a terceirização do trabalho no Brasil tramitam no Congresso Nacional, prejudicando os trabalhadores do país, que perderão ainda mais direitos, a quinta-feira, 28 de março, será mais um dia de protestos convocados por diversas entidades dos movimentos sociais e sindicais, entre elas a Aduff-SSind.  Servidores públicos e trabalhadores do setor privado, integrantes de movimentos sociais e sindicais  irão novamente às ruas, no Centro do Rio de Janeiro, para se posicionar mais uma vez contra a perda de direitos, demonstrando insatisfação com as reformas do governo de Michel Temer.

Na manhã do dia 28, professores da Universidade Federal Fluminense farão panfletagem em diferentes campi da cidade, procurando dar visibilidade à sociedade sobre o impacto que a Proposta de Emenda Constitucional – PEC 287, a  da Reforma da Previdência, terá para a vida de muitos trabalhadores, sobretudo futuras gerações.

De acordo com essa proposta governista, a idade mínima para aposentadoria será fixada em 65 anos para mulheres e homens, exigindo 49 anos de contribuição para que o benefício seja integral. Na prática, a PEC 287 levará ao fim da previdência pública para muitos trabalhadores.

Docentes da UFF e dirigentes da seção sindical da categoria também vão denunciar as consequências que o Projeto de Lei nº 4.302, que permite a terceirização de todas as atividades empresariais. Caso seja aprovado, a tendência é que haja uma grande ampliação das terceirizações e, consequentemente, da precarização, já que o trabalhador terceirizado recebe salários menores, têm menos benefícios, condições de trabalho piores, sofre mais com a rotatividade da mão de obra e são as principais vítimas de acidentes laborais.