É evidente a importância das instituições públicas para que já haja vacina, ou melhor, vacinas, e a imunização da população no Brasil tenha começado. No entanto, a vacinação está em ritmo lento, enquanto o país perde mais de mil vidas por dia com a pandemia.

Para debater a vacinação e o papel do Sistema Único de Saúde e dos serviços públicos no combate à pandemia, a Aduff convidou as professoras Ingrid D’avilla Pereira, coordenadora de Ensino Técnico em Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), e Soraya Smaili, professora titular do Departamento de Farmacologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e atual reitora da instituição. Elas vão conversar com Cláudia March, diretora da Aduff-SSind e professora do Instituto de Saúde Coletiva da UFF. A atividade estava prevista para acontecer na próxima quinta-feira, dia 18 de fevereiro de 2021, mas foi adiada e nova data será definida em breve. O evento será transmitido ao vivo pela Aduff no Facebook e no Youtube.

O que pode ser feito? Quais as prioridades? Como acelerar esse processo de vacinação? O que significaria a quebra de patentes? Quais os impactos de uma eventual comercialização da vacina pelo setor privado? Quais os riscos da quebra do isolamento em áreas como a educação? O que seria do Brasil sem os serviços públicos e o SUS neste momento? Estas são algumas das perguntas que devem estar em debate. A atividade é parte da campanha da qual a Aduff-SSind participa pela vacinação imediata de todas e todos, de forma gratuita e pelo SUS, e em defesa da vida e dos serviços públicos. O setor público, incluindo a saúde e a educação, é alvo hoje da 'reforma' administrativa que o presidente Jair Bolsonaro, que também promove o desestímulo à vacinação, tenta aprovar no Congresso Nacional.