Fev
28
2024

Delegação da Aduff comenta participação nos Grupos Mistos do Congresso do Andes-SN

42° Congresso encerrou fase de grupos nesta quarta (28) e se prepara para reta final com plenárias até a noite de sexta (01)

Os grupos mistos são os espaços temáticos nos quais as e os docentes se dividem para debater os Textos de Resolução que compõem o Caderno de Textos e o Anexo ao Caderno de Textos do evento. A discussão e a votação dentro dos grupos definem os encaminhamentos que serão levados para as plenárias, também temáticas, onde todos os integrantes do evento debatem e os delegados e as delegadas deliberam sobre as resoluções.

No 42° Congresso, a terça-feira (27) e manhã de quarta (28) foram marcadas pelos debates nos Grupos Mistos, em Fortaleza (CE). Encerrada esta etapa, com a realização dos grupos mistos dos Temas II – Planos de Lutas dos Setores; III – Plano Geral de Lutas e IV - Questões Organizativas, o Congresso entra em sua fase final, com a realização das plenárias temáticas e a Plenária Final, até a noite do dia 1° de março.

Integrante da delegação da Aduff-SSind, a professora Marina Tedesco destaca os grupos mistos como espaços fundamentais e um de seus favoritos do Congresso. “É onde reunimos professores e professoras de todas as regiões do país, das estaduais, das federais, da carreira EBTT, buscando construir sínteses que sejam boas para o conjunto da categoria, a despeito dessas divisões. As trocas e os contextos muito diferentes nos ensinam sobre as realidades que a gente não vive e nos dão uma visão de totalidade do sindicato”, diz.

A docente que participou como relatora de todas as mesas dos grupos mistos admite que não é um espaço fácil. “Construir sínteses não é fácil. Não é fácil porque o nível de experiência de determinadas realidades é muito diferente, o nível de conhecimento sobre determinadas questões é muito diferente, mas é um espaço pedagógico e um dos meus momentos favoritos no congresso do Andes”, reforça. “Foi cansativo, fui mesa o tempo inteiro, mas certamente aprendi muito e contribuí para que o nosso Sindicato siga firme nas lutas no próximo período”, finaliza.

Professora da Faculdade de Educação da UFF e delegada ao 42° Congresso, Adriana Barbosa também afirma os grupos mistos como espaços formativos e enriquecedores e reforça a importância do seminário realizado pela Aduff-SSind na preparação de sua delegação.

“É um processo muito intenso e muito rico o de participar dos grupos com pessoas de estados e universidades diversas, conhecendo outras realidades de federais, de estaduais e municipais, discutindo as prioridades, os desafios e uma pauta única, mesmo que a gente discorde em vários momentos. E é um processo que a Aduff enriqueceu ainda mais com os debates que fizemos no seminário. Eu percebo que é um diferencial da nossa seção sindical em relação a vários outros grupos. De a gente já chegar aqui com um acúmulo de uma discussão, que é uma discussão que não é individual, é uma discussão do nosso coletivo. Ter participado do seminário da Aduff me auxiliou para chegar aqui e ter uma compreensão maior das discussões na defesa das nossas pautas coletivas”, reforça a docente.

Integrante da delegação da Aduff como observadora, a professora Jacqueline Ventura destaca a satisfação de participar pela primeira vez do Congresso do Andes-SN, “conhecendo as várias realidades das seções sindicais, suas diversidades em tamanho, desafios, composições e disputas, compreendendo assim os desafios atuais do movimento sindical no calor dos debates”.

Ela defende os espaços dos grupos mistos e do Congresso como uma experiência rica e importante “na trajetória formativa como base do Sindicato Nacional”, construindo a atualização do plano de lutas do Andes-SN com companheiros de todo o Brasil e a “crítica contundente às contradições desse governo de ampla composição”.  

“Tem sido muito importante estar aqui e testemunhar o cuidado qualitativo que a Aduff tem com a preparação de sua delegação. Que a gente consiga sair daqui prontos para mobilizar nossos colegas para o desafio imenso de intervir nessa conjuntura tão complexa que estamos vivendo”, finaliza.

Da Redação da Aduff | por Lara Abib

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