Nona edição da Marcha integra atividades do Julho das Pretas, mês de luta que tem o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado nesta terça-feira (25), como referência.

A professora da Faculdade de Educação e diretora da Aduff-SSind, Jaqueline Botelho destaca a importância da data e convoca todas e todos para o ato na manhã de domingo (30), em Copacabana.

“Hoje é dia de Tereza de Benguela, dia de lembrarmos do processo de aquilombamento que essas mulheres fizeram na história do nosso país desde sempre, as resistências nas favelas, nas periferias da cidade. Que a gente possa continuar aquilombando, resistindo e construindo uma nova sociedade. Contra a opressão das mulheres negras, viva nós mulheres que resistimos e lutamos todos os dias!”, destaca a docente.

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi criado durante o 1° Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, realizado em 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana.

No Brasil, a data foi oficialmente instituída em 2014, pela Lei 12.987, que definiu a data como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Exemplo de força para milhares de mulheres que sobrevivem à dura realidade e às sequelas da colonização, a data é uma homenagem à memória de Tereza, líder quilombola que viveu durante o século 18 e comandou por cerca de duas décadas uma das maiores comunidades negras e indígenas de resistência à escravidão, no Brasil: o Quilombo do Quariterê.

Da Redação da Aduff.