Com o objetivo de apoiar e pautar a luta conjunta contra os cortes no orçamento público e a precarização da Educação e dos serviços públicos como um todo, as entidades representativas de diversas categorias do funcionalismo público em Niterói convocam para ato em apoio às greves da Rede Estadual de Educação do Rj e das cozinheiras escolares de Niterói. A manifestação em defesa da Educação da Saúde e dos Serviços Públicos se concentra às 15h de sexta-feira (02), na Praça Araribóia. Até o momento, assinam a convocatória a Aduff-SSind, Sepe-Niterói, Sintuff, Sindisprev-Niterói e ASPMSN.

Em greve iniciada no dia 17 de maio, as e os profissionais de Educação das escolas estaduais do Rio de Janeiro reivindicam a implementação do Piso Nacional do Magistério para todos os professores, respeitando o Plano de Carreira, e a valorização dos funcionários administrativos, acabando com o piso abaixo do salário mínimo.

Além das reivindicações econômicas, a categoria também defende a revogação do Novo Ensino Médio (NEM), a convocação de professores que passaram nos concursos de 2013 e 2014, de inspetores de alunos do concurso de 2013 e a abertura de novos concursos para suprir a carência de profissionais nas escolas. 

Já a greve das cozinheiras escolares da Rede Municipal de Niterói começou na segunda-feira, 29 de maio. A categoria reivindica a mudança de nomenclatura de merendeira para cozinheira escolar, a redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas, além de uma melhor estrutura nas cozinhas das escolas. 

Vice-presidente da Aduff, Maria Cecília Castro participou da plenária que convocou o ato que será realizado na sexta-feira (02) e destaca a importância da luta conjunta entre as categorias para dar conta do enfrentamento contra os cortes no orçamento público, pela valorização dos funcionários e dos serviços públicos.  

“A discussão sobre o Arcabouço fiscal, aprovado recentemente na Câmara dos Deputados, está intimamente ligada à greve dos profissionais da Educação do Estado – a categoria recebe os piores salários do Brasil – e ao debate sobre a Revogação do Novo Ensino Médio. As restrições para despesas nos serviços públicos e nas políticas sociais precariza e enfraquece a Educação e a Saúde pública. Quem paga a conta, como sempre, é a população. Por isso, reiteramos o convite para toda a comunidade da UFF participar do ato desta sexta-feira”, convida a professora do Colégio Universitário Geraldo Reis (Coluni-UFF).