Ago
27
2013

Trabalhadores do Rio preparam paralisação para o dia 30 de agosto

Confira a programação das atividades que serão realizadas no Dia Nacional de Paralisação

Diante da avaliação que é imprescindível continuar construindo a mobilização entre todos os trabalhadores do país, como aconteceu no Dia Nacional de Greves, Paralisações e Manifestações, realizado no dia 11 de julho, as centrais sindicais, entre elas a CSP-Conlutas, deliberaram por uma nova paralisação nacional, no dia 30 de agosto, com o objetivo de pressionar a presidente Dilma para que atenda as reivindicações dos trabalhadores. Apesar da Universidade Federal Fluminense estar em período de recesso, os docentes da UFF, em assembleia geral da categoria, deliberaram pela participação nas atividades do Dia Nacional de Paralisação.

No Rio de Janeiro, a passeata unificada será realizada a partir das 17h, na Candelária, em direção a ALERJ. A pauta do ato é “Contra a política econômica do Governo Dilma e pelo Fora Cabral!”. Mais cedo, às 15h, uma atividade também na Candelária reunirá os movimentos da educação e saúde contra a privatização e por mais investimentos nas áreas sociais. Articulada pelo Fórum de Saúde e ANDES-RJ, a ideia é que a atividade funcione como concentração de movimentos e entidades combativas para a passeata unificada.

Nacionalmente, a pauta unitária do Dia Nacional de Paralisações é a seguinte: redução do preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos; mais investimentos na saúde e na educação pública; fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias; redução da jornada de trabalho; salário igual para trabalho igual, combatendo a discriminação da mulher no trabalho; fim dos leilões das reservas de petróleo; contra o PL 4330, da terceirização; reforma agrária.

Além da pauta unificada, a CPS-Conlutas tem como reivindicações para o dia 30: o não pagamento da dívida externa e interna; contra as privatizações; chega de recursos públicos para as grandes empresas, queremos dinheiro para saúde e educação; congelamento dos preços dos alimentos e das tarifas públicas; aumento geral dos salários; redução da taxa de juros e fim do superávit primário, chega de dar dinheiro para banqueiros; contra toda forma de discriminação e opressão; contra a criminalização das lutas.