Abr
29
2013

1º de Maio de luta contra as privatizações

Como de costume, o Dia dos Trabalhadores, 1º de maio, será celebrado com um protesto no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. Organizado por diversos movimentos, entidades e organizações aglutinados em torno da Plenária dos Movimentos Sociais, e também a CSP-Conlutas, o 1º de Maio deste ano terá como eixo a luta contra a privatização da cidade, dos bens e dos serviços públicos. A concentração está marcada para 10 horas, na Praça Afonso Pena, na Tijuca, de onde sairá uma passeata em direção ao Maracanã.

O Maracanã foi escolhido por ser, atualmente, um dos principais exemplos dessa lógica privatista, segundo a qual os governos investem recursos públicos, e depois passam a gestão para a iniciativa privada – através de diferentes mecanismos.

Assim como acontece com o Maracanã, uma das principais referências do esporte e lazer no Rio de Janeiro, a privatização atinge diversas áreas, como saúde, educação, moradia, cultura e meio ambiente. Dessa forma, a população tem serviços públicos precários, e muitas vezes têm que pagar por eles.

Nosso 1° de Maio será, mais uma vez, um contraponto às “festas do trabalho”, organizadas pelas classes dominantes através de suas centrais domesticadas, a serviço dos patrões e governantes de turno.

  • Pela manutenção dos direitos garantidos pela CLT, contra o ACE (Acordo Coletivo Especial), pelo fim do fator previdenciário e pela anulação da reforma da previdência.
  • Contra as privatizações da saúde (EBSERH e OSs), da educação e dos bens e serviços públicos.
  • Contra os leilões do petróleo e a entrega do patrimônio público ao capital privado.
  • O Maraca é nosso e não se vende! Não às demolições do Estádio de Atletismo Célio de Barros, do Parque Aquático Júlio Delamare, da Escola Friedenreich e do antigo Museu do Índio.
  • Não às remoções forçadas, à internação involuntária e à privatização da cidade.
  • Contra a criminalização dos pobres e dos movimentos sociais, não aos ataques à liberdade sindical, não à aplicação da Lei Geral da Copa e ao uso de armas supostamente “não letais” pelas forças da repressão.