Da Redação da Aduff
Na terceira rodada de negociações com o governo federal, o governo federal voltou a se negar a retirar da rubrica salarial a fonte de recursos orçamentários para aumentar o auxílio-alimentação.
Este é um ponto crítico e delicado nas negociações, avaliam representantes sindicais da categoria que participam da Mesa Nacional Permanente de Negociação. Isto porque as verbas destinadas a benefícios a rigor saem do custeio e não de pessoal. A reunião ocorreu na sexta-feira (10); a próxima foi marcada para 20 de março.
Na avaliação dos dirigentes sindicais, o governo está propondo usar indevidamente recursos que deveriam ser destinados aos salários. Essa medida prejudica mais ainda aos servidores e servidoras aposentadas, que não recebem auxílio-alimentação.
Nas três rodadas de negociação, os servidores bateram nesta tecla. E buscaram demonstrar que o governo tem como obter os recursos necessários sem precisar usar o que já está destinado aos salários.
A proposta do governo para o auxílio-alimentação é um reajuste de 44%, elevando em R$ 200,00 o benefício, que chegaria a R$ 665,00.
O funcionalismo público federal do Poder Executivo está com os salários congelados, em geral, há mais de seis anos, caminhando para sete anos sem recomposição das perdas inflacionárias.
A pauta com as demandas dos servidores apresentada ao governo em janeiro reivindica equiparação do auxílio-alimentação com o valor pago aos colegas do Judiciário e do Legislativo. Também reivindica aumento nos auxílios saúde e creche.
Da Redação da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho