Os Grupos Mistos são subgrupos dentro do Congresso realizados para permitir e oportunizar que as e os docentes de diferentes seções sindicais se conheçam, debatam e sistematizem os Textos Resoluções (TR) que serão apreciados nas plenárias.
De acordo com a secretária-geral da Aduff-SSind, Susana Maia, a participação da delegação da Aduff foi reconhecida por delegadas e delegados de outras seções devido ao seu processo de preparação e incidência no Congresso.
“Aqui vale destacar a importância do método construído historicamente por nossa seção sindical, de preparação de nossa delegação, que revela o compromisso da Aduff com a construção do Andes”, destacou a docente da UFF de Rio das Ostras, que é delegada ao 41° Congresso.
Entre os dias 30 e 31 de janeiro, a Aduff-SSind realizou um seminário preparatório que debateu as teses ao 41° Congresso do Andes. Aberto à participação de toda categoria, a presença no seminário preparatório era condição obrigatória para referendar os nomes da delegação da Aduff, escolhidos em assembleia geral, realizada no dia 7 de dezembro.
Para a professora da Faculdade de Educação, Gelta Xavier e também delegada ao 41° Congresso pela Aduff, estão em pauta no Congresso pautas e temas que exigem respostas mais elaboradas, “como, referindo à conjuntura, o que visaremos em relação à autonomia e independência do Sindicato”.
“Contribuímos nos debates, considerando as inserções que temos nas atividades de militância e na academia. Os dias dedicados ao seminário e a AG são fundamentais para a preparação dos representantes da Aduff”, frizou. De acordo com a docente o papel fundamental do Sindicato é promover as condições de educação da classe. “Vamos ousar!”, pede.
Professor do Departamento de Antropologia e integrante da delegação da Aduff-SSind ao 41° Congresso do Andes-SN, o professor Luiz Rojo tem opinião diferente. Para ele, os grupos mistos do congresso do ANDES-SN apontam para os seus limites que precisam ser superados.
“No grupo que participei, sendo docente de uma Universidade Federal, só conseguirmos discutir o plano de lutas das estaduais e municipais. Este é apenas um entre muitos exemplos que indicam a necessidade de rever as nossas formas de organização destes eventos”, pontua.
Quanto ao seminário de preparação local, o docente considera que este também deve ser debatido no âmbito das reflexões sobre a participação da delegação do Aduff nos próximos congressos. “Duas assembleias e dois dias de seminário me parece uma prática que precisa ser revista, principalmente se queremos que mais e mais docentes passem a ter interesse em participar de nossos congressos”, finaliza.
Da Redação da Aduff
