Mai
17
2022

Assembleia aprova manutenção do indicativo de greve, construção de calendário de mobilização e paralisação em diálogo com funcionalismo

Docentes relataram  dificuldades de mobilização no retorno às atividades presenciais 

A assembleia docente da UFF, a primeira presencial passados dois anos da pandemia, ocorreu na tarde desta terça-feira 17, no campus do Gragoatá. Foi conduzida por Kate Lane, João Claudino e Arley Costa, todos diretores da Aduff.  

Além dos informes, houve análise da conjuntura, com críticas à crise econômica, política e ao processo de desmonte dos serviços públicos. Os professores e as professoras da UFF também discutiram o indicativo de greve dos Servidores Públicos Federais, com possível deflagração para o dia 25/05. O funcionalismo pede a recomposição salarial de 19,99% (referente as perdas inflacionárias dos últimos três anos) e o estabelecimento de negociação do governo federal com as categorias. Defende ainda melhores condições de trabalho, a revogação da Emenda Constitucional 95 (Teto de Gastos) e o fim da Reforma Administrativa (PEC 32).

Os presentes na assembleia docente da UFF aprovaram a manutenção do indicativo de greve dos Servidores Públicos Federais, que já havia sido aprovado em assembleia anterior (8 de fevereiro deste ano) e a construção de um calendário de mobilizações e paralisações. Deliberaram pela reavaliação da deflagração da greve mais adiante, conforme o calendário do Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), em unidade com outras categorias.

A decisão da assembleia da UFF e as deliberações de outras seções sindicais do Andes-SN serão apreciadas em reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) do ANDES-SN, que acontecerá dia 20 e 21 de maio, em Brasília. A Aduff será representada pelos docentes Claudia March e Waldyr Castro, ambos diretores do sindicato. 

A Assembleia docente ocorreu após o debate sobre o orçamento público, o teto de gastos e os serviços públicos e as universidades com o servidor Paulo Lindesay, diretor do Assibge e coordenador da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), Núcleo Rio de Janeiro.

Da Redação da Aduff 
Por Aline Pereira
Fotos: Luiz Fernando Nabuco

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