Abr
28
2022

Em Niterói, ato em defesa da saúde e da educação públicas foi para as ruas nesta quinta (28)

A manifestação que também protestava contra o aumento do custo de vida integra programação do Dia Nacional de Luta do funcionalismo público neste 28 de abril; às 14h, entidades se concentra nas Barcas para atravessar para o o ato unificado no Rio de Janeiro, a partir das 16h, no Largo do São Francisco (em frente ao IFCS)

foto: Clever Felix foto: Clever Felix

Por saúde, educação, moradia e contra o aumento do custo de vida. Esse foi um dos motes do ato realizado na manhã desta quinta-feira (28), em Niterói, na frente da Prefeitura do Município. No início da manhã também houve panfletagens em frente ao Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP) e nas Barcas, convocando para a manifestação e para defesa de mais investimentos em saúde e educação públicas, com reajuste salarial para as e os trabalhadores e profissionais, e políticas de acesso e permanência para as e os estudantes que retornaram às aulas presenciais após dois anos de pandemia.

Entre as reivindicações levadas às ruas estavam o Passe Livre Estudantil Municipal e Itermunicipal para estudantes universitários, a ampliação dos concursos públicos para a saúde e educação, contra a Reforma da Previdência de Axel Grael, por um SUS 100% público e estatal e contra qualquer tipo de desmonte e privatização do aparelho público.

“Em Niterói, devido à aliança de Axel Grael com os empresários niteroienses, vemos cada vez mais o aumento das tarifas de transporte, assim como a entrega de prédios e terrenos para a especulação imobiliária, a falta de políticas de combate à fome na cidade e a precarização do acesso aos aparelhos de saúde e educação públicos, que estão cada vez com menos verba”, ressalta o panfleto entregue na ação e assinado pela Aduff, Sintuff, UJC, RUA, Afronte, Rebeldia, PCB, PSOL e Coletivo Negro Minervino de Oliveira.

Pela manhã, as e os profissionais da rede municipal de Niterói ainda realizaram assembleia do SEPE e destacaram a luta da categoria pelo reajuste salarial de 28,9% e pela implementação da Lei do Piso Nacional, denunciando as condições precárias das unidades escolares, com cozinhas sem fogão para cozinhar a merenda, sem geladeira e freezer, com escassez de material de limpeza e higiene e verba não liberada pelo município para a compra de material pedagógico, entre tantas outras questões.

Presente nas panfletagens e na manifestação em frente à Prefeitura de Niterói, a diretoria da Aduff-SSind reafirmou a luta em defesa do serviço público e de orçamento público para a educação. 

“Na pandemia se falou muito da importância do retorno das aulas presencias, e é o que a gente sempre defendeu e defendem, mas não há retorno de qualidade se não houver valorização da escola, com financiamento público da educação pública e com políticas de acesso e permanência dos estudantes. Vamos continuar aqui hoje e sempre na defesa intransigente da escola pública e da UFF”, destacou a presidente da Aduff e professora do Coluni, Kate Lane Paiva.

Kate também deu o recado para a população que passava pela rua enquanto o ato acontecia. “Nós que estamos sentindo no bolso o preço do arroz, do feijão, do gás de cozinha. Enquanto os trabalhadores passam fome, morrem de bala e de covid, eles ficam ricos. Em 2021, ano da pandemia, o Brasil teve 40 novos bilionários. Não adianta se dizer governo progressista e não pagar salário aos servidores públicos. A máscara caiu. Não admitiremos mais isso, nem do prefeito Axel Grael, nem de qualquer outro”, finalizou a professora.

Da Redação da Aduff | por Lara Abib

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