Out
29
2021

Para dirigente da ADUFF, é urgente a luta pelo cancelamento da PEC 32

Protestos também têm acontecido em Brasília, por ocasião da Jornada dos Servidores Públicos, que ao longo das últimas semanas reúnem representantes de várias carreiras do funcionalismo para pressionar os parlamentares contra a reforma administrativa.

Servidores e servidoras públicas estiveram nas ruas no dia 28, data em que se celebra os trabalhadores e as trabalhadoras do setor, para denunciar as tentativas do governo federal em empreender a reforma administrativa (PEC 32) que pode levar ao fim do concurso público, facilitar a privatização e alterar significativamente o regime trabalhista federal. 

Houve protestos em diversas capitais, a partir de um chamamento feito pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que conta com a participação do Andes-SN, para realizar um "Dia Nacional de Luta". No RJ, o ponto de encontro foi a Candelária, que reuniu representantes de diversas entidades, entre elas o Sindicato Nacional, a Aduff, a CSP Conlutas, o Sintuff, o Sidiscope, a União dos Fóruns de Niterói, SG e Maricá, e o Fórum Estadual da Saúde.

Segundo Gelta Xavier, docente da Faculdade de Educação e diretora da Aduff, a chuva intensa na tarde do dia 28, no RJ, levou à dispersão do ato. Entretanto, reafirmou a importância de se manter a mobilização. "Temos evidenciado nossa discordância e necessidade de cancelar a votação da PEC 32", disse.

A dirigente do sindicato também lembrou os protestos que têm acontecido em Brasília, por ocasião da Jornada dos Servidores Públicos, que ao longo das últimas semanas reúnem representantes de várias carreiras do funcionalismo para pressionar os parlamentares contra a reforma administrativa. 

Gelta Xavier já esteve em Brasília, como representantes da Aduff, nas manifestações. Segundo ela, muitos servidores também têm ido aos aeroportos nas segundas ou terças feiras em busca de deputados que partem do RJ para a capital federal. "Queremos convencê-los de não fechar com o governo. Alguns de nós temos nos deslocado para compor com as demais categorias e fazer a política que nos cabe: defender o serviço público", considera a docente.

Da Redação da ADUFF

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