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Out
25
2021

Pressão em Brasília contra a PEC-32 entra na sétima semana seguida e ganhará reforço no Dia do Servidor

 

Vídeo mostra as mobilizações em Brasília e a avaliação de professores que integram as representações do Andes-SN e da Aduff nos atos na capital federal

 

O professor da UFF José Antonio, durante ato na Câmara, na quinta-feira (21) O professor da UFF José Antonio, durante ato na Câmara, na quinta-feira (21) / Reprodução

DA REDAÇÃO DA ADUFF

Na semana em que se comemora o Dia do Servidor e da Servidora, a mobilização contra a PEC-32 em Brasília deve seguir incidindo sobre deputadas e deputados. Ganhará ainda o reforço de atos previstos para acontecer em provavelmente todos os estados do país no dia 28 de Outubro. No Rio, a manifestação tem concentração marcada para começar às 16 horas, na Candelária, no Centro da capital fluminense.

Neste vídeo da TV Aduff que relata como está sendo a pressão do funcionalismo em Brasília, a professora Rivânia Moura, presidente do Andes-SN, observa que o movimento cresce a cada semana e que dá passos importantes na luta para derrotar a 'reforma' Administrativa. Assinala ainda que essa mobilização também defende o fim do governo de Jair Bolsonaro e que ele pague por todos os crimes que cometeu - entre os quais, as ações e omissões que levaram a mais de 600 mil mortes em decorrência da pandemia da covid-19.

O professor da UFF José Antonio e Souza avalia que a força da campanha contra a PEC-32 permite que se tenha um 'otimismo moderado', porém ressalta que não se pode "relaxar" e que é preciso manter a mobilização, pois os riscos para os serviços públicos permanecem graves. 

"Há deputados que escondem os seus votos", afirma, de olho nas possíveis ofertas do governo que tentam 'convencer' deputados a aprovar a 'reforma' Administrativa. "Precisamos nos concentrar numa unidade muito forte de todos os servidores para derrotar esta PEC", defende - ele esteve representando a Aduff em Brasília nos atos realizados na semana passada, a sexta consecutiva de atos na capital federal, avalia.

O professor da UFF participou da 'recepção' aos deputados no aeroporto, do ato em frente ao palácio do Planalto, no qual os servidores realizaram uma performance que exigiu justiça para o genocídio praticado por um governo que incentivou a dissiminação do vírus, e de ato na Câmara que denunciou a tentativa de compra de votos de deputados.

Nesta última manifestação, os trabalhadores fizeram 'chover' dinheiro, cédulas de 'laranjitos' que traziam em uma das faces os rostos do presidente Bolsonaro, de Paulo Guedes (Economia) e de Arthur Lira, presidente da Câmara. Os servidores também voltaram a abordar parlamentares para tentar 'sensibilizá-los' pela rejeição da 'reforma', apontada como o mais grave ataque aos serviços públicos após a promulgação da Constituição de 1988.

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho

O professor da UFF José Antonio, durante ato na Câmara, na quinta-feira (21) O professor da UFF José Antonio, durante ato na Câmara, na quinta-feira (21) / Reprodução

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