Em data tão simbólica para a organização e a luta coletiva dos professores e professoras da Universidade Federal Fluminense, a Aduff reafirma a defesa da universidade pública, rejeita os retrocessos nas mais diversas áreas e diz não aos ataques do Governo Bolsonaro aos direitos sociais e trabalhistas e aos serviços públicos, em especial à "reforma" Administrativa (PEC 32) que significará, se aprovada, a destruião dos serviços públicos no país, afetando especialmente a camada mais pobre da população.
Diante de um governo de morte envolvido até o pescoço em 'rachadinhas' e em esquemas de propina na compra de vacinas contra a covid-19, em que o ministro da Economia lucra com a miséria do povo e o ministro da Educação tem coragem de afirmar que o país tem excesso de Universidades (e que essas deveriam ser para poucos) é preciso esperançar, como defende o nosso patrono centenário da Educação, o eterno Paulo Freire.
É por isso que 43 anos depois de sua fundação (em 10 de outubro de 1978), a Associação dos Docentes da UFF, seção sindical do Andes-SN, reafirma mais uma vez o seu compromisso com um sindicato classista, autônomo, plural e combativo - que ombreia e seguirá lado a lado com todos aqueles e aquelas que lutam por um país radicalmente democrático, justo e livre de opressões e desigualdades.
Fora Bolsonaro e Mourão!