Set
20
2021

Servidores da saúde de Niterói voltam às ruas contra a Reforma Administrativa de Axel Grael

Convocada pela Associação dos Servidores Público Municipais da Saúde de Niterói (ASPMSN), a manifestação se concentrou às 14h, em frente da prefeitura

Os profissionais de saúde do município de Niterói protestaram por melhores condições de trabalho, pela revisão da tabela salarial da categoria e contra as medidas do governo Axel Grael, que impõem aos profissionais e aos serviços públicos de saúde a precarização ilimitada e condições de trabalho indignas, com salários aviltantes, além da falta de insumos básicos, medicamentos, equipamentos e profissionais nas unidades de saúde.

“O alinhamento do governo municipal com a política de privatização da saúde é cada vez mais evidente. Os profissionais de saúde estatutários estão sendo massacrados e justamente em meio a uma pandemia quando a população mais precisa de atenção”, ressaltou o presidente da Associação de Servidores, Cesar Macedo, em ato realizado na última segunda (13) – que contou com participação da diretoria da Aduff.

Os profissionais da saúde reivindicam a revisão da tabela salarial atual, onde grande parte dos trabalhadores concursados ganham menos da metade dos salários pagos a profissionais que cumprem as mesmas funções e são contratados diretamente, seja por processo seletivo simplificado ou através de RPA (Recibo de Profissional Autônomo). 

Em Niterói vigoram 8 modalidades de Contrato de Trabalho na saúde, divididos em uma gestão fragmentada e privatizante, das quais pertencem a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Fundação Municipal de Saúde (FMS), a Fundação Estadual de Saúde (FeSaúde) e as OSS IDEAS e Viva Rio.

Neste ano, a administração de Axel Grael ainda aprovou a reforma da previdência municipal, que aumentou para 14% a contribuição previdenciária dos servidores municipais. Os trabalhadores também criticam o reajuste salarial dado para todos os servidores municipais, incluindo os da saúde, em 1,95%, bem abaixo da inflação. 

“A prefeitura tem mantido um aumento sistematicamente nessa faixa de 1,95%, só que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) apontou uma inflação de 8,07%. O ideal seria que o reajuste ajudasse na recomposição de salário, só que se o Executivo não faz uma base salarial para quem começa no serviço público decente vai fazer um cálculo para recomposição justa?”, questionou Cesar Macedo, no ato do dia 13.Da

 

Redação da Aduff, com informações de A Tribuna RJ

 

 

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