Set
17
2021

Organizações marcam novos protestos nacionais pelo Fora Bolsonaro para o dia 2 de outubro (sábado)

Andes e Aduff-SSind participarão da construção dos atos e mobilizações e convocam a categoria para mostrar nas ruas a indignação a indignação com esse governo e suas políticas genocidas, que retiram direitos e atacam os serviços públicos, como a PEC 32 da "reforma" Administrativa

Imagem do ato do Grito dos Excluídos, no Rio de Janeiro (2021) Imagem do ato do Grito dos Excluídos, no Rio de Janeiro (2021) / foto: Clever Felix

O dia 2 de outubro foi definido pela coordenação da Campanha Fora Bolsonaro como a próxima data nacional de protestos por todo o país em defesa da vida e contra o governo Bolsonaro. A campanha reúne as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e populares e partidos da Esquerda.

Em reunião de balanço das manifestações do 7 de setembro, realizada na última sexta (10), as organizações avaliaram positivamente os atos que ocorreram conjuntamente com o 27º Grito dos Excluídos e das Excluídas. Também foi debatida a escalada golpista de Jair Bolsonaro, a conivência do presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e todos os desdobramentos na atual conjuntura.

Ao final, a coordenação da Campanha reafirmou a continuidade da luta pelo fim imediato do governo Bolsonaro, classificado como criminoso, genocida e autoritário e aprovou o dia 2 de outubro como data da próxima mobilização por “Fora Bolsonaro e Impeachment Já!”.

A CSP-Conlutas, que integra a coordenação da campanha, participou da reunião. “Esse dia deve ser construído com todas as organizações sindicais, populares e os partidos políticos que estiverem dispostos a levantar o Fora Bolsonaro e a defesa das liberdades democráticas. Além disso, seguimos defendendo e fazendo o chamado às demais centrais. É preciso preparar a construção de uma Greve Geral que coloque de fato o governo em xeque”, afirmou o dirigente da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes.

“Nesse marco de unidade para a ação direta, nossa Central preservará sua autonomia, independência de classe e a defesa das pautas classe trabalhadora, por empregos, direitos e por um programa contra a crise e o ajuste neoliberal”, acrescentou.

Fonte: CSP-Conlutas, com edição do Andes-SN e Aduff

Imagem do ato do Grito dos Excluídos, no Rio de Janeiro (2021) Imagem do ato do Grito dos Excluídos, no Rio de Janeiro (2021) / foto: Clever Felix