Set
15
2021

Em Jornada Nacional de Lutas contra PEC 32, servidores do Rio retornam às ruas contra “reforma” Administrativa

Andes-SN e suas seções sindicais estão em Brasília e estiveram nos atos nos estados contra a destruição dos serviços públicos que representa a PEC 32; no Rio, manifestação se concentrou no Buraco do Lume e também protestou contra a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, proposta enviada à Alerj pelo governador Claudio Castro

A Jornada Nacional de Luta Contra a PEC 32 é organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), do qual o Andes-SN integra e pelas centrais sindicais. Prevista para acontecer entre os dias 14 e 17 de setembro, o primeiro dia das mobilizações, nesta terça-feira, contou com recepção aos deputados no Aeroporto de Brasília e marcha da Esplanada à Câmara dos Deputados. A ideia é pressionar os parlamentares para votar contra a PEC 32.

Ontem foi o primeiro dia dos trabalhos da comissão especial da Câmara, onde o governo federal tenta aprovar a 'reforma' Administrativa (PEC-32) e pavimentar sua tramitação ao plenário da Casa. A proposta insere na Constituição Federal as bases privatistas para o serviço público, acaba com o Regime Jurídico Único e retira direitos de servidores e servidoras, atacando diretamente a qualidade dos serviços públicos no país.

No Rio de Janeiro, a manifestação contra a PEC 32 se concentrou no final da tarde da terça (14), no Buraco do Lume e também protestou contra a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, proposta enviada à Alerj pelo governador Claudio Castro. De acordo com servidores públicos estaduais que falaram contra a proposta, o pacote de maldade de Castro vai na mesma linha da política de austeridade promovida pelo governo Bolsonaro, atacando os servidores os serviços públicos que são oferecidos para a população.

O pacote prevê a privatização total ou parcial de empresas públicas ou sociedades de economia mista, a reforma previdenciária estadual aos moldes da reforma de Bolsonaro, a suspensão da realização de concurso para reposição de servidores e a revisão do regime jurídico único estadual entre outros ataques. A proposta ainda amplia a vigência do regime de recuperação fiscal para 9 anos.

Da Redação da Aduff | Por Lara Abib

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