DA REDAÇÃO DA ADUFF
Plenária final do Encontro Nacional do Setor Público apresentou, ao final da tarde desta sexta-feira (30), plano de mobilização que tem por objetivo impedir a aprovação da 'reforma' Administrativa do governo Bolsonaro para os serviços públicos. A resolução afirma que não é possível 'emendar' ou melhorar proposição do governo (PEC-32) e que a luta deve ser para derrubar toda a proposta.
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O plano de luta construído pelos servidores no encontro inclui ato em Brasília no dia 3 e uma greve geral no setor público em 18 de agosto. A atividade foi convocada por 11 centrais sindicais - CUT, CTB, CSP-Conlutas, Força Sindical, UGT, NCST, CSB, Intersindical, Pública, CGTB e Intersindical IL. Numa parceria com o Fonasefe (Fórum Nacional dos Servidores Federais), a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, o movimento "Basta" e da União dos Policiais do Brasil (UPB).
Todas as entidades que organizam o evento integram a campanha 'Contra a PEC 32'’. Um manifesto pela rejeição da 'reforma' Administrativa também foi apresentado ao final do evento.
As propostas aprovadas devem ser levadas a assembleias dos diversos segmentos do funcionalismo público, para que seja construído na base e envolva o máximo de categorias possível, nas três esferas de governo.
Cerca de 5 mil pessoas se inscreveram para participar do encontro, iniciado com um ato público virtual na quinta (29) e que se encerra nesta sexta. O evento reúne servidores municipais, estaduais e federais e já é avaliado pelos participantes como uma iniciativa histórica na luta do funcionalismo em defesa dos serviços públicos.
A atividade começou na noite de quinta-feira (29), com a realização de uma live-ato que reuniu representantes das centrais sindicais e parlamentares contrários à PEC-32. Pela manhã desta sexta-feira (30), logo após a mesa de abertura, foram formados 16 grupos de trabalho para debater o plano de lutas.
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À tarde, duas palestras levaram mais elementos sobre a reforma para os participantes. A Aduff-SSind as transmitiu em sua página no Facebook.
Primeiro falou a auditora fiscal Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, que criticou duramente a proposta de emenda constitucional defendida pelo presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.
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Em seguida, o sociólogo Fausto Augusto Junior, do Departamento Intersindical de Estudos e Estatística Sócio-Econômicas (Dieese), discorreu sobre os impactos da 'reforma' Administrativa.
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DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho