DA REDAÇÃO DA ADUFF
A quarta jornada de manifestações sob as bandeiras "Fora Bolsonaro e Mourão" e "Vacina Já" acontecem neste sábado, 24 de julho de 2021, em todas as regiões do país e em cidades do exterior. Os protestos do #24J também defendem os serviços públicos e pedem o arquivamento da 'reforma' Administrativa e o fim das privatizações e das políticas que retiram direitos da classe trabalhadora. A mobilização em defesa da vida e de direitos ocorrerá na data em que o Brasil pode chegar a 550 mil vidas perdidas para covid-19, segundo dados oficiais.
A TV Aduff, o Sintuff (sindicato dos servidores técnicos-administrativos da UFF) e o Sindscope (dos servidores do Colégio Pedro II) se uniram para fazer, juntos, a cobertura dos atos do #24J, centrada no protesto na av. Presidente Vargas. A cobertura será transmitida ao vivo pelas páginas destas entidades no Facebook e no Youtube.
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O ato no Rio tem concentração marcada para começar às 10 horas, no Monumento Zumbi dos Palmares. A Aduff e o Andes-SN terão como ponto de encontro o edifício "Balança Mas Não Cai", na esquina com a rua do Santana. A Aduff volta a convidar as professoras e professores da Universidade Federal Fluminense a participar, ressaltando que as políticas do atual governo, como a PEC-32 e os cortes de verbas na Educação, ameaçam inclusive o funcionamento das instituições federais de ensino. Para participar é preciso usar máscara, de preferência o modelo PFF2, álcool gel e manter o distanciamento mesmo durante o ato. Quem estiver com sintomas que possam ser da covid-19 não deve ir aos protestos. Quem ficar em casa pode contribuir divulgando as pautas das manifestações nas redes sociais e ajudando a espalhar os links da cobertura ao vivo dos atos.
O quarto grande dia de mobilizações, iniciadas em 29 de maio, ocorre em meio ao aumento da rejeição ao presidente, que sobe o tom das ameaças de golpe e aprofunda a entrega da gestão ao Centrão, bloco parlamentar conhecido por apoiar todos os governos em troca de cargos e favores. A Casa Civil foi para Ciro Nogueira, do PP-PI, que já chamou Bolsonaro de "fascista".
Denúncias na CPI da Covid, no Senado Federal, indicam que o atraso na compra de vacinas pode ter estado associado a esquemas de propina envolvendo inclusive militares. A defesa de medidas que salvem vidas - como compra urgente de vacinas, auxílio emergencial em valores iguais ou superiores a R$ 600,00 e políticas públicas que permitam o controle da pandemia da covid-19 vem sendo defendidas pelo movimento "Fora Bolsonaro" desde o primeiro semestre do ano passado.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho
