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Jul
05
2021

Movimento #UmaDosedeRespeito reivindica vacinação imediata para jovens com deficiência e/ou comorbidade

Grupo participa de atividades públicas para discutir o tema, envia carta aberta às autoridades de Niterói, e conta com abaixo assinado para pressionar por vacinação aos jovens em maior vulnerabilidade às complicações da covid-19

A inclusão imediata de adolescentes com deficiência e ou comorbidades no calendário de vacinação contra a covid-19 é a bandeira de luta do movimento #UmaDosedeRespeito, e será assunto debatido em pelo menos dois eventos virtuais nesta primeira semana de julho. O grupo,  que reúne mães e pais desses jovens entre 12 a 17 anos, reivindica o direito à vacinação urgente para as pessoas que são mais vulneráveis ao vírus que, no Brasil, já ceifou mais de 520 mil vidas em decorrência da irresponsabilidade do governo federal na contenção da pandemia. 

Na noite desta segunda-feira (5), a partir das 18h, integrantes do movimento participam de Audiência Pública na Câmara Municipal de Niterói, para discutir o tema: "A Inclusão Escolar das PCDs e o impacto da ausência da vacina em adolescentes com deficiência e/ou comorbidades". A transmissão acontece pela página no Facebook - www.facebook.com/camaraniteroi

Na terça (6), o direito à vacinação será debatida em live, convocada pela Comissão de Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB/Niterói, a partir das 19 horas, com transmissão pelo Instagram @oabniteroi

A palestrante será Marinalva Oliveira, doutora em Psicologia, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Coordenadora do Laboratório de Inclusão, Mediação Simbólica, Desenvolvimento e Aprendizagem (LIMDA) e integrante do Movimento de mães e pais de adolescentes com deficiência e/ ou comorbidades. 

"As pessoas com deficiência e/ou comorbidades apresentam maior vulnerabilidade. Se contraírem a Covid-19, podem desenvolver formas graves da doença e, diante de tal vulnerabilidade, se não for priorizada a vacinação dos/as adolescentes imediatamente, eles/as não terão perspectiva de retorno escolar, às terapias ou à qualquer atividade presencial necessária para sua estimulação e desenvolvimento", explica Marinalva Oliveira, mãe de Gabriel, 15 anos, que tem Síndrome de Down. 

Segundo a docente, desde o início do processo de imunização no país, não havia vacina autorizada para menores de 18 anos. No entanto, desde o dia 11 do último mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da vacina da Pfizer para as pessoas entre 12 a 17 anos. 

Carta aberta e Abaixo assinado 

Além de participar da audiência pública no Legislativo, o movimento #UmaDosedeRespeito enviou carta aberta ao Prefeito de Niterói, Axel Grael, e ao Secretário de Saúde de Niterói, Rodrigo Oliveira, solicitando uma reunião para tratar da inclusão desses adolescentes no grupo prioritário da vacinação. 

Um abaixo assinado, que já conta com milhares de adesões, também é mais um instrumento de pressão política viabilizado pelo grupo, que defende a vacinação dos jovens com deficiência e ou comorbidade também nos termos do que assegura a Lei Brasileira de Inclusão (LBI): Seção Única Art.9º - "A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de: I. proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; II. atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público." 

Para assinar o documento, clique aqui

#UmaDosedeRespeito

 

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