DA REDAÇÃO DA ADUFF
No dia em que o Brasil chegou a triste marca de 500 mil mortes pela covid-19, todas as capitais e mais diversas cidades se levantaram contra o governo de Jair Bolsonaro - aquele que desde o primeiro dia de pandemia no país, em março de 2020, vem jogando a favor do vírus e contra a população.
Link para assistir ao trecho do vídeo com o ato em Macaé
Em Macaé, estudantes, docentes e técnicos da UFF e da UFRJ foram às ruas com as demais categorias de trabalhadores para denunciar a política genocida do presidente.
A estudante da UFRJ, Rafaela, participou da cobertura realizada pela TV Aduff, em parceria com o Sintuff e o Sindscope, dos atos do último dia 19.
Ela criticou também as privatizações de interesse do governo federal, a exemplo do que acontece com a Petrobrás e com as Universidades - instituições importantes para cidades de Macaé, Campos dos Goytacazes e Rio das Ostras.
"A situação do nosso município é caótica. Não temos mais emprego em Macaé, que já foi cidade com melhor geração de emprego em todo o país; as plataformas [petrolíferas] estão sendo hibernadas. O diretor do Sindipetro [Norte Fluminense], Alexandre Trindade, foi demitido por participar de uma campanha de solidariedade no meio da pandemia, envolvendo distribuição de alimentos, quando a população passa fome. Ele foi demitido por justa causa da Petrobrás. Essa é a direção da Petrobrás; uma vergonha. Ele quer privatizar as únicas coisas que movem Macaé, que é a Petrobrás e as Universidades. Vamos ficar sem estudantes e sem trabalhadores! Quem é do interior, vai estudar onde? E vai trabalhar onde para colocar comida na mesa?", disse a graduanda.
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Aline Pereira