Mar
09
2021

Em Niterói, defesa da saúde pública foi pauta do amanhecer feminista no Hospital Universitário Antonio Pedro

Atividade realizada ontem (08) como parte da Jornada de Lutas do 8M destacou importância do HUAP, do SUS e das servidoras que estão na linha de frente no combate à covid-19

Construídos pelas brigadas feministas nos territórios e bairros do Rio de Janeiro e em Niterói, os “Amanheceres pela Vida das Mulheres” abriram as atividades da jornada feminista no Dia Internacional de Luta das Mulheres (8 de março). Em Niterói, a concentração às 6h no Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP) foi convocada pela União dos Fóruns de Luta de Niterói, São Gonçalo e Maricá, da qual a Aduff faz parte.

Além de saudar as mulheres que encaram de frente a luta contra a covid-19 no Hospital - todas as profissionais de saúde, a equipe de limpeza, segurança e guarderia-, a atividade reiterou a defesa do SUS, dos serviços e servidores públicos, a vacinação já contra a covid-19, o pagamento de um auxílio emergencial digno para a população em situação de vulnerabilidade social e o fim do governo de Bolsonaro e Mourão – em defesa da vida e contra a reforma administrativa.

Para a professora Gelta Xavier, que integra a diretoria da Aduff-SSind, a atividade – que faz parte da jornada de lutas do 8M/RJ – marcou, mais uma vez, a presença histórica das mulheres nas lutas, em um momento em que a defesa da vida e dos serviços públicos é tão importante.

“Conversamos com a população que esperava nas filas, distribuímos panfletos e tentamos evidenciar a necessidade de nos organizarmos para dizer um basta ao Governo Bolsonaro. No ato, também garantimos um minuto de silêncio em homenagem a todas as vítimas da covid-19, em especial às companheiras profissionais de saúde e trabalhadoras do HUAP. O Hospital Antonio Pedro é referência em saúde para Niterói e outros municípios e devemos garantir que esteja sempre de portas abertas, com garantia de condições de trabalho para seus trabalhadores e trabalhadoras e de atendimento para a população. As atividades do 8M seguem essa semana com a realização de ações de solidariedade e no dia 14 de março retornaremos às ruas para cobrar justiça para Marielle Franco”, destaca a docente.

 

Fotos: Sintuff/ por Zulmair Rocha

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