Jan
21
2021

Carreata neste sábado (23) exigirá vacina gratuita pelo SUS para todos já

Protesto também defenderá a saúde pública e o fim do governo de Jair Bolsonaro, responsabilizado pelo agravamento da pandemia e por milhares de mortes no Brasil

Mobilização em defesa da saúde pública e do SUS, pela vacinação urgente de toda a população contra a covid-19 e pelo fim do governo de Jair Bolsonaro percorrerá as ruas do Rio de Janeiro neste sábado, dia 23 de janeiro de 2021. O ato também cobrará o pagamento do auxílio emergencial para a população mais vulnerável, rejeitará as privatizações e a 'reforma' administrativa e os cortes orçamentários que ameaçam os serviços públicos, incluindo o sistema de saúde, a educação e a pesquisa científica.
 
A carreata que está sendo convocada no Rio e nas demais capitais do país é uma iniciativa de centenas de entidades da sociedade civil. A Aduff-SSind e a Regional do Andes-Sindicato Nacional no estado participam dessa convocação. O movimento defende ainda que o retorno presencial às aulas só ocorra após a vacinação e que haja condições sanitárias seguras.
De acordo com o que foi definido na reunião do Comitê pela Vida/Comitê Rio Por Vacinação para todas/os Já, a concentração para a carreata começa às 10 horas da manhã, no monumento Zumbi dos Palmares, na av. Presidente Vargas, próximo à Central do Brasil, no Centro da cidade. A manifestação sairá dali rumo à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no Maracanã. O ato será encerrado no Aterro do Flamengo. A organização assinala que é obrigatório o uso de máscara na manifestação e que cada carro deve levar no máximo três pessoas.
 
O protesto está sendo puxado nacionalmente pela Frente Povo Sem Medo, Fórum Nacional em Defesa de Direitos e das Liberdades Democráticas e pela Frente Brasil Popular. É parte das reações indignadas ao colapso no sistema de saúde no Amazonas, onde pessoas internadas em hospitais morreram por falta de cilindros de oxigênio, e à incapacidade do governo federal de assegurar vacinas e medidas que contenham o avanço da pandemia, que já pôs fim a mais de 210 mil vidas no país.
 
DA REDAÇÃO DA ADUFF | Hélcio Lourenço Filho

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