No Rio de Janeiro, o ato começou por volta das 14h e foi até o início da noite de domingo. Munidas de máscaras para se protegerem contra a Covid-19, as manifestantes ocuparam a Cinelândia para afirmar que as mulheres não podem ser humilhadas e culpabilizadas pela violência que sofreram. De acordo com levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 8 minutos, uma mulher é estuprada em nosso país.
No centro do Rio, as mulheres também entoaram “Fora Bolsonaro e Damares”. Desde que foi eleito, o governo reduziu significativamente os investimentos em políticas de combate à violência e proteção às mulheres, concentradas no Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves.
Nas ruas, também cantaram palavras de ordem em defesa do aborto legal no Brasil, denunciando as medidas do governo que constrangem, revitimizam e ampliam as dificuldades para meninas e mulheres exercerem o direito previsto na legislação. Atualmente no país, a interrupção da gestação é permitida por lei em três situações: em caso de gravidez decorrente de estupro, quando há risco de morte da gestante e em caso de fetos com anencefalia.