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Mai
28
2020

GTs da Aduff realizarão reuniões semanais para formular proposta para trabalho docente durante pandemia

Grupos de Trabalho de Política Educacional (GPTE) e de Política de Formação Sindical (GTPFS) se reuniram nesta terça (26) e tiraram calendário de reuniões conjuntas; a próxima é dia 01/06

Na terça-feira (26), os GTs de Política Educacional (GTPE) e de Política de Formação Sindical (GTPFS) da Aduff-SSind se reuniram remotamente para fazer uma avaliação dos posicionamentos do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx) da UFF e dos encaminhamentos dados diante da demanda por debate democrático sobre a Instrução de Serviço (IS) Nº 008, da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe). O documento publicado para regulamentar o trabalho remoto na UFF, no contexto de pandemia da Covid-19, também cria um novo mecanismo de controle do trabalho para os servidores. 

Diante da avaliação de que os debates não têm sido feitos de forma democrática na Universidade, os integrantes dos GTs organizaram um calendário de reuniões para formular uma proposta de trabalho durante este período excepcional de pandemia. A próxima reunião acontece no dia 1° de junho (segunda), às 18h. Docentes interessados em compor os GTs da Aduff e em participar das discussões podem mandar email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., manifestando interesse. 

De acordo com Isabella Pedroso, integrante da diretoria da Aduff-SSind, o conjunto dos professores, reunidos nesse GT ampliado, pretende ser um contraponto, evidenciando para a comunidade que existe outro modelo de educação para o período. O GT ampliado da Aduff também cobrará transparência e abertura à comunidade em relação aos processos que forem encaminhados pelo Grupo de Trabalho do CEPEx, criado na última reunião do Conselho, no dia 20 de maio, para avaliar e elaborar estudos sobre as atividades acadêmicas durante a pandemia.

“Acreditamos que esse é o caminho para que o maior número de unidades sejam ouvidas e suas especificidades consideradas. Além disso, nesta primeira reunião, asseguramos nossa concordância em negar a EAD na UFF, tanto por questões estruturais e jurídicas, mas, sobretudo, por não condizer com o projeto educacional da maior parte dos cursos ofertados pela Universidade. Vivemos um momento muito duro, não podemos permitir que este governo negacionista se aproveite dele para promover e instalar a agenda do capital. Permanecemos isolados, mas não sozinhos”, destaca a docente.

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