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Mai
27
2020

Servidores realizam protestos contra as políticas do governo Bolsonaro

No Rio de Janeiro, a manifestação ocorreu em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândia

Servidores realizam protestos contra as políticas do governo Bolsonaro / Elisângela Leite

Nesta quarta-feira (27), servidores públicos de todo o país realizaram protestos contra o congelamento salarial proposto pelo governo federal e em defesa de melhores condições de trabalhos para quem está na linha de frente no combate à pandemia causada pela Covid-19.

As manifestações, organizadas pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), seguiram as recomendações de distanciamento social e, por isso, contaram com a participação de poucas pessoas.

No Rio de Janeiro, um grupo de servidores esteve em frente à Câmara de Vereadores, na Cinelândia – local simbólico dos protestos na cidade. Eles reivindicaram Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e melhores condições de trabalho para os trabalhadores da saúde. O grupo também denunciou a escalada do autoritarismo no país e as operações policiais nas comunidades, fruto de genocida do Estado, cujo governador é Wilson Witzel.

Eblin Farage, professora da Escola de Serviço Social da UFF e secretária-geral do ANDES-SN, esteve no ato. De acordo com ela, que representava o Sindicato Nacional, também estiveram representantes da CSP-Conlutas, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, e os coletivos Nenhum Serviço de Saúde a Menos (NSSM), Combate, Correnteza, Contrapoder, Juntos e Emancipa.

‘‘É necessário ousarmos para além das redes sociais para derrubar esse governo. Essa ação política foi pensada em solidariedade aos milhões de trabalhadores e trabalhadoras que estão morrendo no país, contra o genocídio promovido pelo governo Bolsonaro/Mourão e Witzel nas periferias, em solidariedade aos trabalhadores da saúde que reivindicam EPI's e condições de trabalho para enfrentar a pandemia”, disse Eblin Farage. “Nosso grito, em meio ao "silêncio" das ruas, é para demonstrar que resistiremos e faremos enfrentamento a esses governos e suas ações fascistas, afirma a organização da atividade”, complementou a docente.

Da Redação da ADUFF

Servidores realizam protestos contra as políticas do governo Bolsonaro / Elisângela Leite