A "Marcha Nacional em Defesa do Emprego, da Petrobrás e do Brasil", convocada pelos petroleiros, movimentou o Centro do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (18). O ato teve início na Av. Chile e terminou nos Arcos da Lapa. Contou com a participação de trabalhadores de outros Estados e deu mais visibilidade à greve da categoria, deflagrada dia 1º de fevereiro.
De acordo com a FNP - Federação Nacional de Petroleiros, esta é a maior greve da categoria desde 1995. Até o momento, estima-se que 20 mil petroleiros estejam paralisados. Os trabalhadores reivindicam
o fim das demissões em fábrica no Paraná, estabelecimento imediato das negociações com a Petrobrás, o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho e o fim da paridade internacional de preços - o que torna o gás de cozinha e os combustíveis mais caros para a população.
O movimento paredista já obteve uma das primeiras vitórias. Em Audiência de Dissídio Coletivo, o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRTPR) decidiu suspender as demissões dos trabalhadores da Fafen-PR por 15 dias. Neste período, a Petrobrás se comprometeu a abrir diálogo com os sindicatos.
Da Redação da ADUFF
Por Aline Pereira, com informações da FNP.
Fotos: Zulmair Rocha, para a Aduff.
