DA REDAÇÃO DA ADUFF
Docentes da UFF em volta redonda debateram, no início da noite da quarta-feira (11), a mobilização da categoria e das comunidades acadêmicas para defender a universidade pública, lutar para reverter os cortes orçamentários e impedir a implantação do projeto ‘Future-se’ no ensino superior público federal.
A assembleia decidiu priorizar a construção de uma paralisação de 48 horas e, por unanimidade, se posicionou contra a proposta de paralisação em 18 de setembro. Para esta data, está sendo organizado, a partir de uma decisão da assembleia comunitária, um dia de manifestações em defesa da UFF e contra o Future-se e os cortes orçamentários. Foram seis votos a favor e nenhum contrário. A avaliação quanto à paralisação neste dia foi de que haveria pouco tempo para organizar e mobilizar a categoria.
Também unânime foi o entendimento a favor da paralisação de 48 horas convocada pelo Andes-Sindicato Nacional e demais entidades da educação. A ideia é construir dois dias de protestos em defesa das universidades e da educação pública no país. “A assembleia resolveu se posicionar por dar prioridade à greve de 48 horas, já que se avaliou que o dia 18 está muito em cima”, relata a professora Bianca Novaes de Mello, da direção da Aduff-SSind, que participou desta que foi a sétima e última etapa da assembleia descentralizada. Os resultados das votações de propostas dependem da soma de todas as etapas. Os professores podem participar de quantas rodadas desejar, mas só pode votar nas propostas uma única vez.
A íntegra da pauta debatida é a seguinte: 1-Informes; 2-Conjuntura e Future-se; 3-Greve Nacional da Educação (48 horas); 4-Paralisação no dia 18/09 – Ato em defesa da UFF, contra o Future-se e os cortes; 5-Eleição da Comissão eleitoral para CR de Campos.
A Aduff divulgará em breve o resultado final da assembleia, após totalizar as parciais de cada uma das sete rodadas.
DA REDAÇÃO DA ADUFF