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Ago
13
2019

“Quem não lutar agora, depois não vai ter pelo que lutar”

Nesta terça (13) – Greve Nacional da Educação, professores da UFF estão mobilizados para defender Universidade e Aposentadoria públicas

Docentes de todos os campi da Universidade Federal Fluminense (UFF) paralisaram suas atividades e foram para as ruas na manhã desta terça (13), Greve Nacional da Educação, para denunciar os cortes na Educação pública e para defender a Previdência Social. Em Niterói, professores realizaram panfletagem em frente às barcas e conversaram com a população sobre a importância da universidade pública e sobre o significado do dia de mobilização nacional em defesa da educação, do emprego, da Previdência e das liberdades democráticas.

Na parte da tarde, atos de rua acontecem em várias cidades do Estado e por todo o país. A concentração no Rio de Janeiro está marcada para às 17h, na Candelária. Em Niterói, os docentes da UFF se encontram às 16h, em frente às barcas, para atravessarem juntos para o centro do Rio. Antes disso, às 14h, participam da atividade em homenagem a Fernando Santa Cruz, que será realizada na Faculdade de Direito de Niterói Rua Presidente Pedreira, 62, Ingá).

“O orçamento que já era insuficiente para cobrir todos os custos da universidade não está sendo repassado. Engrossar as mobilizações em defesa da Educação nesse momento é fundamental porque existe risco real não só da UFF, mas de várias universidades pelo país afora terem suas atividades de ensino, pesquisa e extensão comprometidas a partir de setembro, por conta dos cortes que o governo Bolsonaro tem feito na Educação. Isso significa que estudantes poderão ficar sem aulas, que a população vai ficar sem projeto de extensão e que projetos de pesquisa serão paralisados. Por esse motivo que a gente tem que lutar agora. A gente não pode deixar a universidade parar”, destacou a presidente da Aduff-SSind, Marina Tedesco, ao lembrar que educação não é gasto, é investimento.

A Greve Nacional da Educação também é em defesa Previdência e do direito de todas e todos os brasileiros receberem uma aposentadoria digna e em tempo hábil de usufruir dela, sem ter que trabalhar até morrer. “Depois que acabar vai ser mais difícil de reverter. Quem não lutar agora, depois não vai ter pelo que lutar”, frizou a docente.

 

Da Redação da Aduff | Por Lara Abib

Foto Luiz Fernando Nabuco