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Ago
12
2019

Início do 2° semestre na UFF em Campos tem debate sobre conjuntura e ‘Future-se’

Atividade organizada por docentes teve exibição do seminário promovido pela Aduff

Nesta segunda-feira (12), primeiro dia letivo do segundo semestre de 2019 na UFF, os estudantes em Campos dos Goytacazes participam de atividade organizada pelos docentes para discutir a conjuntura e as suas consequências para o cotidiano na unidade.

Inicialmente, foi uma iniciativa dos professores do curso de “Psicologia”, entre eles Elizabeth Pacheco, Barbara Breder, Luana da Silveira e Francisco Estácio Neto. Mas ao longo do dia, docentes de outros cursos somaram-se à atividade, além de integrantes do Diretório Central dos Estudantes – DCE, o “Movimento Correnteza” e a União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ).  

“Entendemos que o início deste semestre não poderia ser aberto sem este debate vital para a nossa existência enquanto Universidade plural de qualidade e publicamente financiada”, avalia a professora Bárbara Breder.

“Future-se”, programa de reestruturação financeira das universidades públicas, apresentado recentemente pelo governo federal, foi um dos principais assuntos abordados, pois diz respeito à realidade da comunidade acadêmica e está na ordem do dia de todos os discentes, técnicos e docentes.

Durante a atividade de acolhida na UFF em Campos, foi exibido o seminário organizado pela Aduff-SSind – nos dias 1° e 5 de agosto e transmitido ao vivo pela página da seção sindical no Facebook. O evento teve como tema “Future-se: por que o projeto do governo ameaça a universidade pública no Brasil”. O objetivo da atividade aberta ao público era problematizar o projeto do governo de Jair Bolsonaro.

A exposição no seminário exibido em Campos ficou por conta da professora Eblin Farage, da Escola de Serviço Social da UFF e secretária-geral do Andes-Sindicato Nacional, e da pedagoga Simone Silva, coordenadora do Laboratório de Ética em Pesquisa do Núcleo de Bioética da Universidade Federal do Rio de Janeiro.  Num segundo momento, as professoras Catharina Meirelles, do Departamento de Psicologia da UFF em Volta Redonda, e Andrea Vale, da Escola de Serviço Social da UFF, discutiram o tema.

“Exibimos o seminário que a Aduff promoveu sobre o “Future-se” e debatemos com a comunidade acadêmica seus aspectos e a ameaça que ele significa para a Universidade”, disse Bárbara. “As falas foram excelentes e nortearam o debate por aqui, tanto para alunos quanto para professores. O impacto foi muito bom, além de nos fazer sentir orgulho de ser UFF e fazer parte da massa crítica”, considera a docente do curso de Psicologia.

A atividade está acontecendo ao longo desta segunda (12) e antecede as mobilizações de 13 de agosto, dia da Greve Nacional da Educação para impedir a ameaça representada pelo programa “Future-se”; defender a Educação Pública; repudiar os cortes financeiros no setor e repudiar a reforma da previdência.

Em Campos dos Goytacazes, haverá um ato no Pelourinho, às 15h, com concentração na UFF às 14h.

DA REDAÇÃO DA ADUFF | Por Aline Pereira 
Fotos: Arquivo Pessoal 

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