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Mai
03
2019

Em defesa da UFF, Aduff convida para ação na Praça Arariboia na quarta (15)

"Eu defendo a UFF - Greve Nacional da Educação" - no dia 15, a comunidade vai expor seus trabalhos e apresentar pesquisas cientificas à população para reagir aos ataques do governo de Jair Bolsonaro ao setor; quem quiser participar pode se inscrever até o dia 10 de maio por e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

A Diretoria da Aduff-SSind convida a comunidade da UFF a participar da atividade que reunirá professores, estudantes de graduação e de pós-graduação, na quarta-feira (15). Haverá exposição de trabalhos, na Estação nas Barcas, na Praça Arariboia, no Centro de Niterói, entre 10h e 14h. Neste dia, docentes das esferas municipal, estadual e federal de todo o país estarão paralisados e mobilizados em um movimento que tem sido chamado de “Greve Nacional da Educação”.

A ação da comunidade da UFF na Praça Arariboia objetiva promover a divulgação científica feita na universidade pública federal e reagir aos ataques do governo de Jair Bolsonaro ao setor. Os professores que queiram participar e divulgar a sua produção científica devem enviar mensagem eletrônica até o dia 10 de maio (sexta-feira) para a secretaria da seção sindical (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). A antecedência é para que a estrutura necessária para viabilizar as exposições possa ser assegurada.

O presidente e o atual ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciaram recentemente o contingenciamento de 30% do orçamento verbas para a Educação Superior – o que pode comprometer drasticamente a realização de ensino, pesquisa e extensão públicos. Não à toa, o governo tem tratado as universidades federais, principalmente os cursos da área de Humanas, como espaços de “balburdia”, conforme declarou o ministro da Educação, em entrevista à imprensa comercial, com a concordância do presidente Bolsonaro. Importante mencionar ainda que Abraham Weintraub trabalhou por décadas no mercado financeiro, aprova a privatização dos serviços públicos e é adepto do movimento “Escola Sem Partido” – aquele que visa fiscalizar, censurar e criminalizar docentes em sala de aula. 

“Em meio a tantos ataques às Universidades Públicas e à UFF em particular, há uma campanha de desinformação que não condiz com tudo o que a gente trabalha, com os projetos de pesquisa e de extensão de excelência que são desenvolvidos com financiamento público na universidade pública. Além disso, o ensino da UFF é reconhecidamente muito bom. Então, é preciso que conversemos com a população para reverter essa campanha de desinformação e de difamação da Universidade”, analisa a professora Marina Tedesco, do curso de Cinema, e presidente da Aduff-SSind. 

Para a dirigente sindical, é necessário que a população saiba o que acontece na Universidade pública e que possa relacionar as pesquisas e os projetos de extensão desenvolvidos às situações que dizem respeito ao cotidiano de todos nós. “Muita coisa tem origem em projetos de pesquisa e de extensão da Universidade pública. Sejamos capazes de resistir aos duros ataques que não têm outra razão além do projeto de elitização e de privatização da Educação púbica”, analisa Marina. 

Eu defendo a UFF - Greve Nacional da Educação 

“Esta data foi construída de forma unificada pelos diversos setores da educação e pelas centrais sindicais, como um dia de Greve Nacional da Educação. É um “esquenta” para um dia de greve geral em Junho”, explica Marina Tedesco, docente do curso de cinema da UFF e presidente da Aduff-SSind. 

Ela revela que, após a atividade na Praça Arariboia, a comunidade da UFF seguirá para o Centro do Rio conjuntamente para participar de um ato contra a reforma da previdência, que deve reunir estudantes e trabalhadores em educação, entre docentes e técnico-administrativos das redes municipal, estadual e federal.

“É muito importante que toda a comunidade acadêmica esteja presente nas atividades do dia 15, tanto a que acontece na Praça Arariboia, no Centro de Niterói, quando no ato que está previsto para acontecer a tarde, no Centro do Rio de Janeiro. Os professores e as professoras da  nossa Universidade devem se engajar nestas ações de mobilização”, considera a presidente da Aduff.

Da Redação da ADUFF | Por Aline Pereira

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