Abr
04
2019

Panfleto da 'Frente Antifascista' expõe situação preocupante da UFF

A UFF está em risco!

O governo Bolsonaro apresenta um dos maiores ataques da história contra as universidades públicas. Mergulhado em escândalos de corrupção, defende a censura, o autoritarismo, a privatização e o corte de verba como política pública na área da educação. Aprofunda o desmonte das universidades públicas, seguindo a tendência da PEC 55, de Michel Temer, que congela os investimentos em educação por 20 anos.

O ritmo dos cortes de verba está comprometendo a UFF cada vez mais. Estamos falando dos sonhos de milhares de estudantes que serão interrompidos, de centenas de pesquisas que terão que ser paralisadas, de projetos de extensão, que atendem a população, que serão interrompidos e de muitos funcionários demitidos. Além disso, trabalhadores técnicos e professores passam a enfrentar condições de trabalho cada vez mais difíceis e ataques aos seus direitos trabalhistas.

Defender a universidade pública é garantir a produção de conhecimento para nosso país, gerando ciência e tecnologia, políticas públicas e educação crítica para a população. A universidade pública deve estar a serviço da democracia, da pluralidade de pensamentos, de forma que atenda as demandas da sociedade e não das corporações interessadas apenas no lucro. 

Por isso, nós precisamos nos mobilizar mais do que nunca: defender a UFF é defender uma universidade que sirva à sociedade.

O que já aconteceu?

  • Segundo dados apresentados pela reitoria o déficit anual previsto é de mais de 80 milhões de reais.
  • 30% dos funcionários terceirizados serão demitidos.
  • A empresa terceirizada dos motoristas do BUSUFF rompeu o contrato com a UFF.
  • Os trabalhos de campo de vários cursos estão sendo cortados.
  • A empresa de jardinagem rompeu contrato antes mesmo da volta às aulas.

O que pode vir:

  • Fim da lei de cotas (projeto apresentado pela deputada Dayane Pimentel - PSL).
  • Revogação do Decreto que garante o Plano Nacional de Assistência Estudantil.
  • Cobrança de mensalidade nas universidades públicas.
  • Aumento do valor do bandejão.

Assinam:
Frente Antifascista da UFF – Aduff, Sintuff, Coletivos da Comissão Gestora do DCE: RUA, Afronte, Correnteza, UJC, Vamos a Luta, Manifesta, Juntos e Construção.

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