Fev
21
2019

Frente Antifascista na UFF se reúne e agenda primeiras atividades do semestre

Nesta primeira reunião, os presentes também avaliaram a reação da comunidade acadêmica à controversa portaria número 63.083, de 11 de fevereiro de 2019, que instituía a ‘assessoria militar’ dentro da Reitoria.  Após a mobilização de setores da comunidade, entre eles a Aduff-SSind, o reitor revogou a normativa três dias após ter se reunido no gabinete dele com a direção sindical dos docentes da UFF.

A Aduff-SSind sediou a primeira reunião do ano da Frente Antifascista na Universidade Federal Fluminense nesta quinta-feira, dia 21 de fevereiro. Os participantes fizeram uma avaliação da conjuntura e explicitaram alguns aspectos importantes da luta dos estudantes e dos servidores na instituição, em defesa de uma Educação de qualidade e democrática. Foram encaminhadas duas atividades no início do semestre na UFF: uma panfletagem, no dia 26 de março, contra a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, no Bandejão do Gragoatá, ao meio dia; já no dia 8 de abril, haverá uma mesa de debates sobre a democracia  no país, lembrando um ano do assassinato da vereadora Marielle Franco. 

A frente, que reúne os três segmentos da Universidade, foi criada no final de outubro do ano passado, tem como principais objetivos a defesa da democracia, da universidade pública e combater a ameaça reacionária e fascista. 

Nesta primeira reunião, os presentes também avaliaram a reação da comunidade acadêmica à controversa portaria número 63.083, de 11 de fevereiro de 2019, que instituía a ‘assessoria militar’ dentro da Reitoria.  Após a mobilização de setores da comunidade, entre eles a Aduff-SSind, o reitor revogou a normativa três dias após ter se reunido no gabinete dele com a direção sindical dos docentes da UFF.

Para Reginaldo Costa, diretor da Aduff, o recuo da reitoria em relação à ‘assessoria militar’ sinaliza para a comunidade acadêmica que há um espaço para a luta e resistência. “Acho que o que experimentamos em relação à revogação dessa portaria [63.083] é uma expressão dessa instabilidade do governo federal e da força que as entidades da UFF têm para defender a democracia nessa conjuntura tão difícil”, disse o docente da Faculdade de Educação, enfatizando que a capacidade de reação rápida e organizada às ofensivas conservadoras podem ser eficazes.

Da Redação da ADUFF
Por Aline Pereira
Foto: Luiz Fernando Nabuco/Aduff

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