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Fev
01
2019

Movimentos sociais promovem ato político-cultural em apoio à causa indígena

 O ANDES-SN, que realiza seu 38º Congresso Nacional em Belém, também vai participar da manifestação

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) promove, neste dia 31 de janeiro, uma Mobilização Nacional Indígena contra os ataques do governo Bolsonaro. Os protestos irão ocorrer em 27 cidades brasileiras e fazem parte da Campanha “Sangue Indígena, nenhuma gota a mais!”. Além do Brasil, manifestações estão previstas para ocorrer na Inglaterra, nos Estados Unidos, em Portugal, na Irlanda, na Suíça e no Canadá.

Em Belém, a data será marcada por um ato político-cultural em apoio à causa indígena, a partir das 17 horas, em frente ao Bar do Parque, na Praça da República. A expectativa é reunir centenas de pessoas para protestarem contra medidas do governo Bolsonaro, como o desmonte da Fundação Nacional do Índio (Funai) e o repasse das atribuições da demarcação das terras indígenas para o Ministério da Agricultura. O ANDES-SN, que realiza seu 38º Congresso Nacional na capital paraense, também vai participar da manifestação.

Os manifestantes reivindicam a proteção dos direitos indígenas previstos na Constituição Federal, a demarcação das terras indígenas; a garantia dos direitos humanos e o combate à violência contra indígenas; o reconhecimento dos povos originários e de sua cultura ancestral; a não transferência da Funai para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; e o não repasse da demarcação das terras indígenas para o Ministério da Agricultura. “Afirmamos nosso compromisso ombro-a-ombro com a luta e a organização dos povos originários em defesa de seus territórios, de suas tradições e de políticas públicas que garantam bem viver”, afirma a nota que convoca o ato político-cultural em Belém.

A manifestação de Belém está sendo convocada pelo Fórum da Amazônia Oriental (Faor), Movimento Xingu Vivo, Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Associação dos Povos Indígenas Estudantes na UFPA (Apyeufpa), CSP-Conlutas, Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior (Sindtifes), Instituto Universidade Popular (Unipop), Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba), Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Rede Emancipa, Coletivo Juntos, Agência de Notícia Jovens Comunicadores da Amazônia, Movimento de Organização de Base e Coletivo Vamos à Luta.

 

Fonte: ADUFPA

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