Out
18
2018

Em defesa das liberdades democráticas, Aduff lança campanha contra fascismo e discurso de ódio

Além da distribuição em toda a Universidade de adesivos contra o fascismo, racismo, machismo, lgbtfobia, intolerância religiosa e xenofobia, a campanha também irá promover panfletagens e uma série de debates sobre os perigos de um avanço conservador

A proposta partiu de uma reunião do Conselho de Representantes convocada pela diretoria da Aduff, que apontou como preocupante o crescimento de ideias reacionárias, conservadoras e fascistas no país. Além da distribuição em toda a Universidade de adesivos contra o fascismo, racismo, machismo, lgbtfobia, intolerância religiosa e xenofobia, a campanha também irá promover panfletagens e uma série de debates sobre os perigos de um avanço conservador. A primeira mesa de debate aconteceu no dia 9 de outubro, no campus do Gragoatá, em Niterói, com a participação de Tatiana Poggi, Demian Melo e Paulo Gajanigo, todos docentes da UFF.

Novos debates devem ser realizados em pelo menos mais 6 campis da UFF, entre os dias 21 e 26 de outubro. “Diante do avanço de movimentos de extrema direita, que propagam todo tipo de preconceitos e exclusões, flertando com o fascismo e incitando discursos de ódio, acreditamos que a Universidade tem um importante papel no sentido de construir uma mobilização que combata essas ideias, alertando para os perigos dos discursos autoritários e excludentes”, explica a professora de História da UFF e integrante do CR, Renata Vereza.

Para Gustavo Gomes, professor da Escola de Serviço Social da UFF que também integra o Conselho de Representantes da Aduff, estamos vivendo um momento preocupante de ataque às liberdades democráticas e ao pensamento crítico também na Universidade. “Avança a ideologia conservadora que pretende calar professores, técnicos, alunos e a universidade como um todo. A reflexão crítica, fundamento primordial de qualquer ciência, está ameaçada por propostas como o ‘Escola sem Partido’. Enquanto querem o silêncio dos servidores públicos, escuta-se novamente o barulho do atraso vindo dos porões da ditadura e de parte partidarizada do judiciário brasileiro. Não iremos nos calar!”.

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