Dez
18
2017

Vitória da luta em defesa da Previdência dá sabor especial à festa docente na UFF em Campos

Professores se reúnem, com apoio da Aduff, na noite desta quinta (14), em Campos; confraternização de fim de ano terá festa no dia 21 em Niterói

“Temos motivo para comemorar mesmo”, disse o professor Matheus Tomaz, ao comentar a festa dos docentes da Universidade Federal Fluminense em Campos dos Goytacazes, realizada com apoio da Aduff-SSind, que acontece na noite desta quinta-feira (14). “Depois de um ano difícil, com tantos ataques, conseguimos resistir e [impedir] a PEC da Previdência”, observou Matheus, ao se referir ao anúncio do governo de que não colocará mais a reforma em votação no Plenário da Câmara dos Deputados este ano.

A confraternização é parte das comemorações descentralizadas, ainda referentes ao Dia do Professor, que ocorrem com apoio da seção sindical. Na próxima quinta-feira (21), a confraternização de fim de ano, aberta a todos os docentes sindicalizados, será na sede da Aduff-SSin, a partir das 17 horas (quem desejar participar, deve enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

O dia da festa em Campos coincidiu com a vitória do movimento em defesa da Previdência Pública e contrário à PEC 287/2016. “Fechamos o ano com essa confraternização entre os nossos pares e vamos nos preparar para o ano que vem, que será duro com a tentativa do governo de aprovar a reforma e com projetos como o Escola Sem Partido”, disse Matheus, que integra o Conselho de Representantes da Aduff. O docente ressaltou que as lutas de 2017 foram válidas, fundamentais, e que a implantação das assembleias descentralizadas pela Aduff fortalece a organização sindical docente e é um avanço que também merece ser comemorado.

O professor Márcio Malta, também professor da UFF em Campos, também propôs um brinde a essa importante vitória da luta em defesa do direito à aposentadoria. “O que aconteceu demonstra que não existe respaldo na sociedade civil para a reforma da Previdência e mostra que o sindicalismo e a consciência critica conseguiram impingir essa derrota ao governo”, disse, destacando que o governo de Michel Temer é um risco constante para a classe trabalhadora e que, portanto, a mobilização em oposição ás reformas devem continuar em 2018.

DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho
fotos: Luiz Fernando Nabuco/Aduff

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