Na abertura do debate sobre os cortes nos orçamentos da educação, da pesquisa e da Ciência e Tecnologia, o presidente da Aduff-SSind, professor Gustavo Gomes, defendeu a constituição de uma agenda comum de resistência, na UFF e fora dela, que una todos os setores que se opõem aos projetos que reduzem direitos e que estão sendo adotados de forma "autoritária" no país. "Precisamos de uma agenda unificada de resistência contra cortes na educação, na ciência e tecnologia e nos direitos sociais", defendeu o docente, que propôs a construção de uma campanha neste sentido.
O presidente da seção sindical do Andes-SN na UFF disse que já é evidente a intenção do governo federal de privatizar e precarizar as instituições de ensino federais. Mencionou como exemplo de reflexos dessa política, o que aconteceu no último Conselho Universitário da UFF, quando se contestou o acordo firmado pela administração central, que abre mão de uma área de 60 mil metros quadrados no Morro do Gragoatá, em litígio na 4° Vara Federal. "Eles querem privatizar o patrimônio das universidades, querem acabar com a dedicação exclusiva, com a autonomia da universidade, querem que o professor DE vá procurar fora [da universidade] a complementação salarial", disse.
Gustavo ressaltou que a política de ajuste fiscal e retrocessos, adotada pelo governo de Michel Temer, na universidade pública se materializa no corte brutal nos orçamentos da educação e na ciência e tecnologia. Mencionou o pronunciamento pouco usual da Andifes, a associação dos reitores, que critica de forma dura os cortes no orçamento – na Ciência e Tecnologia, na assistência estudantil, na educação - e alerta para o risco de fechamento das universidades.
O dirigente da Aduff observou que esse projeto em curso – que já aponta inclusive para mais terceirizações e até para o fim da universidade gratuita – afetará cada vez mais o dia-a-dia da universidade e da vida dos docentes. “Temos que fazer do cotidiano, da regulamentação da carreira, da regulamentação da dedicação exclusiva, o ele de resistência a esse projeto nacional, que tem sido implementado de forma autoritária no país”, defendeu.
O debate "Cortes na Ciência e Tecnologia, Privatização e Desmonte da Universidade Pública", promovido pela Aduff, reuniu numa mesma mesa, no auditório do Ichf - Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, no bloco P do campus do Gragoatá, em Niterói, os docentes Epitácio Macário Moura, da Universidade Estadual do Ceará e que representou a direção do Andes-SN, Marinalva Oliveira, da Universidade Federal Fluminense, e Nildo Ouriques, da Universidade Federal de Santa Catarina. Todos criticaram a política de cortes e privatizações nestas áreas imposta pelo governo federal.
(em breve, mais da cobertura do debate emwww.aduff.org.br)
DA REDAÇÃO DA ADUFF | Por Hélcio Lourenço Filho e Lara Abib
Foto: Luiz Fernando Nabuco/Aduff - Debate na UFF no Gragoatá, na quinta-feira, dia 5 de outubro
O presidente da seção sindical do Andes-SN na UFF disse que já é evidente a intenção do governo federal de privatizar e precarizar as instituições de ensino federais. Mencionou como exemplo de reflexos dessa política, o que aconteceu no último Conselho Universitário da UFF, quando se contestou o acordo firmado pela administração central, que abre mão de uma área de 60 mil metros quadrados no Morro do Gragoatá, em litígio na 4° Vara Federal. "Eles querem privatizar o patrimônio das universidades, querem acabar com a dedicação exclusiva, com a autonomia da universidade, querem que o professor DE vá procurar fora [da universidade] a complementação salarial", disse.
Gustavo ressaltou que a política de ajuste fiscal e retrocessos, adotada pelo governo de Michel Temer, na universidade pública se materializa no corte brutal nos orçamentos da educação e na ciência e tecnologia. Mencionou o pronunciamento pouco usual da Andifes, a associação dos reitores, que critica de forma dura os cortes no orçamento – na Ciência e Tecnologia, na assistência estudantil, na educação - e alerta para o risco de fechamento das universidades.
O dirigente da Aduff observou que esse projeto em curso – que já aponta inclusive para mais terceirizações e até para o fim da universidade gratuita – afetará cada vez mais o dia-a-dia da universidade e da vida dos docentes. “Temos que fazer do cotidiano, da regulamentação da carreira, da regulamentação da dedicação exclusiva, o ele de resistência a esse projeto nacional, que tem sido implementado de forma autoritária no país”, defendeu.
O debate "Cortes na Ciência e Tecnologia, Privatização e Desmonte da Universidade Pública", promovido pela Aduff, reuniu numa mesma mesa, no auditório do Ichf - Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, no bloco P do campus do Gragoatá, em Niterói, os docentes Epitácio Macário Moura, da Universidade Estadual do Ceará e que representou a direção do Andes-SN, Marinalva Oliveira, da Universidade Federal Fluminense, e Nildo Ouriques, da Universidade Federal de Santa Catarina. Todos criticaram a política de cortes e privatizações nestas áreas imposta pelo governo federal.
(em breve, mais da cobertura do debate emwww.aduff.org.br)
DA REDAÇÃO DA ADUFF | Por Hélcio Lourenço Filho e Lara Abib
Foto: Luiz Fernando Nabuco/Aduff - Debate na UFF no Gragoatá, na quinta-feira, dia 5 de outubro