Set
27
2017

"Cortes na Ciência e Tecnologia, Privatização e Desmonte da Universidade Pública" é tema de debate promovido pela Aduff

Atividade acontece no dia 5 de outubro, quinta-feira, a partir das 16h, no auditório do Bloco P (Gragoatá); para Marinalva Oliveira, uma das palestrantes, é importante que os docentes relacionem a pauta nacional de luta contra a reforma previdenciária à política de contingenciamento de verbas que desmonta as instituições de ensino e de pesquisa públicas

"Cortes na Ciência e Tecnologia, Privatização e Desmonte da Universidade Pública" é o tema do debate que a Aduff-SSind promove no próximo dia 5 de outubro (quinta-feira), a partir das 16h, no Auditório do ICHF - Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (bloco P), no Campus do Gragoatá.

Os docentes Epitácio Macário Moura, da Universidade Estadual do Ceará; Marinalva Oliveira, da Universidade Federal Fluminense; e Nildo Ouriques, da Universidade Federal de Santa Catarina serão os expositores do assunto que está diretamente relacionado à política de contingenciamento de verbas e de mercantilização da educação pública promovida pelos governantes. 

O tema foi explicitado por Marinalva, que é ex-presidente do Sindicato Nacional, durante a última assembleia de docentes da UFF, realizada dia 12, quando a plenária ratificou a paralisação de 24 horas no dia 14 de setembro contra os ataques aos direitos sociais e as contrarreformas de Temer, Pezão e dos governos municipais. Na ocasião, a professora enfatizou a necessidade de se debater a pauta nacional – que versa sobre a rejeição às reformas do trabalho e à reforma da previdenciária – aliada às questões que afetam a realidade da comunidade universitária, como a política que promove o corte em Educação e em Ciência e Tecnologia.

Para ela, é necessário que os docentes tenham em mente que o ataque ao serviço público tende ao acirramento e que o governo já sinalizou a possibilidade de publicação de medida provisória para aumentar a contribuição previdenciária dos servidores públicos federais.

A professora assinalou que a política de contingenciamento de verbas acontece desde o final de 2014, mas que com a aprovação da Emenda Constitucional 95 (antiga PEC 241 e PEC 55), que prevê o corte de recursos para o setor público, a situação vai piorar. Não só faltarão verbas para a universidade como ainda faltarão recursos para garantir a promoção e progressão dos servidores. “Esse modelo gerencial e produtivista já vem sendo implementado há muito tempo nas universidades. Mas, a Andifes não divulgou uma nota técnica contra os cortes de verbas, nesse momento, à toa; a politica do pires na mão no governo Lula acabou”, concluiu Marinalva Oliveira. 

DA REDAÇÃO DA ADUFF

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