Na segunda (18), a Justiça Federal do Distrito Federal permitiu, em caráter liminar, que psicólogos possam fazer terapias de “reversão sexual”, contrariando resolução do Conselho Federal de Psicologia (CPF) de 1999, que estabelece as normas de conduta dos profissionais no tratamento de questões envolvendo orientação sexual.
Desde 1990, a homossexualidade deixou de ser considerada doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A decisão do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho mobilizou a comunidade LGBT no país e o conjunto da sociedade civil contra o preconceito e a patologização das identidades LGBT. Os motes "Amor não é doença", "Cure seu preconceito" e "Sou psicólogo e tenho lado: Digo não à LGBTfobia", circularam amplamente pelas redes sociais, no decorrer da semana.
O Conselho Federal de Psicologia se posicionou contrário a ação e irá recorrer da decisão. O CFP reiterou que a homossexualidade não é uma doença e que as terapias de reversão sexual não surtem efeito, como apontam estudos feitos pelas comunidades científicas nacional e internacional, além de provocarem sequelas e agravos ao sofrimento psíquico. Saiba mais em: https://www.facebook.com/events/122443618417742/?acontext=%7B%22ref%22%3A%22106%22%2C%22action_history%22%3A%22null%22%7D