Ago
28
2017

Ato contra reformas de Temer e Pezão reunirá funcionalismo na Candelária na quarta-feira (30)

Concentração será a partir das 16h; antes haverá manifestação em frente ao Arquivo Nacional, na Praça da República.

 

Servidores da educação, da saúde e de outros setores estarão reunidos aos estudantes, aos movimentos sociais e sindicais na quarta-feira (30) para um ato unificado no Centro do Rio. A manifestação, com concentração a partir das 16h, na Candelária, tem como mote a luta contra as reformas que retiram direitos historicamente conquistados – entre eles os sociais, trabalhistas e previdenciários. A Aduff-SSind estará presente.

Os participantes do ato seguirão em direção à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Alerj, na rua Primeiro de Março, protestando contra o desmonte da rede pública, em função da política de contingenciamento de verbas do governo estadual e federal.

Nesse mesmo dia 30, pela manhã, às 10h, haverá nova assembleia dos docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Uerj, que, na última semana, deliberaram pela suspensão da greve iniciada em 11 de julho, mantendo, entretanto, o estado de greve.

Docentes da Uerj e das universidades estaduais da Zona Oeste (Uezo), Norte Fluminense (Uenf), e da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) participarão desse ato unificado, em defesa da educação pública do estado fluminense.

Crise afeta o Arquivo Nacional

Também na quarta-feira (30), às 14h, haverá ato dos servidores públicos federais, em frente ao Arquivo Nacional, que está localizado na Praça da República, nº153.

A instituição, que é subordinada ao Ministério da Justiça e conta com vasto acervo documental – que abarca desde o Brasil Império ao período recente da História Contemporânea – corre o risco de fechar por falta de recursos financeiros que garantam a manutenção de despesas básicas, como pagamento das contas de água, luz, gás e serviços de segurança e limpeza.

Contra o extermínio da população negra

Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea revelam que a taxa de homicídios entre jovens negros é crescente no país, sobretudo porque essas vítimas moram, em grande maioria, em regiões mais empobrecidas e que são palco da intervenção violenta do Estado.

Exemplo recente envolve as ações na Favela do Jacarezinho, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que por quase duas semanas vivenciou dias de guerra durante operações policiais e militares que alteraram o cotidiano da comunidade e de regiões no entorno.

Os manifestantes do ato do dia 30 repudiam a violência nessas comunidades, o que estará registrado na faixa que será levada logo no início da passeata: “Contra o genocídio do povo negro! Contra as reformas! Fora TEMER! Fora PEZÃO!”.

 

Da Redação da ADUFF | Por Aline Pereira.
Foto: Luiz Fernando Nabuco/Aduff-SSind - Detalhe da manifestação realizada no dia 11 de agosto, Dia do Estudante, no Rio de Janeiro, que reuniu trabalhadores da educação e alunos contra as reformas nos âmbitos federal e estadual. 

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