Seja bem-vindo e venha conhecer a sua seção sindical, que está de portas abertas para recebê-lo.
O convite a colegas recém-empossados na UFF foi feito por dirigentes da Associação de Docentes da Universidade Federal Fluminense (Aduff-SSind) durante a atividade de recepção promovida pela Reitoria da instituição.
A Aduff-SSind é uma das seções sindicais do Andes-SN, o sindicato nacional da categoria. É quem representa sindicalmente os professores e professoras da UFF. A reunião foi online, na manhã e início da tarde desta sexta-feira (21).
A direção da Aduff convidou as professoras e professores recém-chegados para a recepção e acolhimento que a seção sindical realizará, a partir das 14 horas, no dia 28 de março de 2025, próxima sexta-feira. A atividade, que é aberta a toda a categoria, também é voltada a docentes que estão na UFF há pouco tempo e queiram tirar dúvidas e conhecer o Sindicato. Será na Sala InterArtes do antigo Iacs, na rua Professor Lara Vilela, 126, em Niterói, ao lado da sede da própria Aduff. O evento é presencial. Mas caso haja impedimento, o docente pode participar do encontro por videoconferência - o link da sala virtual da plataforma Zoom a ser acessada no dia é esse: https://bit.ly/4kUb7bx. Após, haverá um coffee break na sede do sindicato.
“Quero dar boas-vindas a todas as pessoas aqui, parabenizar por agora fazerem parte da UFF, uma das maiores universidades do país”, disse Maria Cecília de Castro, presidente da Aduff. “Quero convidar a todos para o nosso encontro na sexta-feira que vem, para que a gente possa responder inclusive a muitas dessas perguntas e questões [sobre a Carreira] que apareceram aqui” , observou, assinalando que boa parte delas está relacionada a conquistas da greve de 2024 a serem implementadas.
Impactos do acordo de greve
O professor Raul Nunes, secretário-geral da Aduff, reforçou o convite e igualmente deu boas-vindas a quem está iniciando a sua trajetória docente na UFF. Mencionou algumas das questões levantadas naquela reunião com a Reitoria, nem sempre respondidas por falta de tempo, que poderão ser levadas ao encontro do sindicato, como o processo de progressão e promoção na carreira, aposentadoria, auxílios e Funpresp, entre vários outros.
Raul disse ainda que aspectos da greve do ano passado e seus desmembramentos serão igualmente tratados na reunião, que contará com a presença e exposição da assessoria jurídica da Aduff - sempre acessível, aliás, a docentes sindicalizados. “Fizemos uma greve que consideramos importante no ano passado”, disse, ressaltando que as paralisações são construídas quando necessárias e possíveis e que não são anuais - “já estávamos há quase dez anos sem greve”.
Relatou que o reajuste que seria de 4,5% foi para 9%, que deverá ser pago retroativo a janeiro, por pressão do movimento paredista. Além disso, citou as mudanças na carreira, com a aglutinação de classes iniciais, que terão impacto direto sobre os novos docentes. “Pressionamos por um acordo de greve que visava diminuir as distorções”, recordou.
Por fim, disse que quem está em estágio probatório pode sim se sindicalizar. “Aliás, eu também estou no final do [estágio] probatório”, informou.
Multicampia
A professora Maria Cecília, ao final, disse que a gestão da Aduff tem uma especial preocupação em assegurar condições para que docentes dos campi de fora da sede possam participar das atividades - algumas delas quase sempre realizadas de forma descentralizada, caso das assembleias.
Também citou os Grupos de Trabalho, abertos a quem quiser contribuir, que envolvem uma série de temas de estudo e elaboração de propostas - como política educacional, memória, classe, gênero, raça, capacitismo, carreira e outras áreas. “A gente acredita na importância da participação da base da categoria para construir o maior sindicato de docentes do ensino superior da América Latina, que é o Andes-SN”, disse. “É essa participação e a autonomia sindical que pode nos levar a conquistas”, finalizou.
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Da Redação da Aduff
Por Hélcio Lourenço Filho
