A gestão "É na luta que a gente se encontra: por uma Aduff democrática, autônoma e pela base", que está à frente do sindicato de docentes da UFF para o biênio 2024-2026, esteve reunida ao longo dos dias 13 e 14 de março, entre 9h e 18h, participando de um Seminário Interno. O objetivo da iniciativa foi avaliar os primeiros cem dias de trabalho na seção sindical, discutir ações de interesse da categoria, além de metodologia de funcionamento da nova diretoria, empossada ao final do ano passado.
Diante dos desafios no horizonte de 2025, envolvendo aspectos financeiros, administrativos e políticos, Maria Cecília Castro – docente do Colégio Universitário Geraldo Reis (Coluni) e presidente da Aduff-SSind – considera que a iniciativa foi bastante proveitosa. “Retomamos o programa da nossa chapa e alinhamos a nossa construção de luta, em especial no primeiro semestre deste ano”, disse a presidente.
Segundo Cecília, alguns encaminhamentos avaliaram aspectos mais urgentes, em especial a mobilização para que o governo federal cumpra o acordo de greve assinado em 27 de junho de 2024, que interfere diretamente na questão salarial dos professores e das professoras (reajuste de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026). Também prevê a elevação gradual dos steps entre alguns níveis e classes e o aumento no valor do salário para o nível de ingresso na categoria.
Além disso, debateram ações que envolvem a questão interna na Universidade Federal Fluminense, como condições de trabalho e a necessidade de integrar os e as docentes diante de uma realidade multicampi. Uma delas envolve o acolhimento a novos docentes da UFF, que tomaram posse recentemente após o último concurso para a Universidade, além da retomada do Sindicato Itinerante de forma presencial, com o acompanhamento da assessoria jurídica. “Ao longo desse ano inteiro, nós iremos em todos os campi”, disse Raul Nunes – docente da Faculdade de Educação e primeiro secretário da Aduff.
Interlocução ampliada
De acordo com o dirigente sindical, o Seminário Interno de Gestão havia sido planejado pela diretoria para que fosse um espaço ampliado de discussões sobre questões estruturais, que muitas vezes não conseguem ser sanadas durante as reuniões semanais do grupo.
“Conseguimos pensar em como viabilizar várias das nossas propostas, em acordo com os nossos princípios. Pensamos a dinâmica interna da diretoria, a divisão de funções, de tarefa, dias de reunião, dias de plantão”, revelou.
Segundo Raul, um aspecto a ser destacado diz respeito ao diálogo com os trabalhadores e as trabalhadoras do sindicato, que participaram de um momento do Seminário de Gestão. “Nem todo mundo conhecia os (as) funcionários (as) da Aduff; na verdade, não necessariamente conhecíamos as funções que são executadas por cada um, qual é a dinâmica interna. Essa interação é necessária para entendermos como funciona a seção sindical pela mão dos trabalhadores e das trabalhadoras, que também apresentaram sugestões à diretoria”, explicou.
Ainda durante o Seminário Interno de Gestão foi debatida a centralidade das reuniões do Conselho de Representantes e dos Grupos de Trabalho da Aduff, como espaços de interlocução e articulação entre a diretoria e os (as) filiados (as), o Sindicato Nacional e a Universidade. Partindo dessa perspectiva, o Seminário apontou para a necessidade de um plano de comunicação para essa diretoria, a fim de debatê-lo no âmbito do GTCA (Grupo de Trabalho de Comunicação e Arte) e, assim, nortear o trabalho da equipe de imprensa da Aduff-SSind.
Da Redação da Aduff
Foto: Arquivo pessoal