Jan
08
2025

Aduff reitera importância em combater o autoritarismo e defende: "Sem anistia para golpistas!"

Há dois anos, insatisfeitos com resultado das urnas, setores da extrema direita tentaram desestabilizar a democracia ao depredar edifícios do governo federal, em Brasília. Premiação internacional de atriz por filme sobre a ditadura reforça a importância de memória histórica, para que fascismo não avance no país e no mundo

"E este filme nos ajuda a pensar em como sobreviver em momentos duros como este", disse Fernanda Torres ao ser premiada com o Globo de Ouro de melhor atriz dramática por sua atuação em "Ainda estou aqui", ao interpretar Eunice Paiva em busca pelo marido desaparecido durante a ditadura militar no Brasil - período que ainda segue à espreita no país.  

A vitória da atriz, ocorrida último domingo (5) – há poucos dias dos dois anos da tentativa de golpe no Brasil – reforçou o mote de que é preciso lembrar os horrores de um regime autoritário para que nunca mais ele se repita. 

Pode ser lida como uma crítica aos eventos de 8 de janeiro de 2022, quando extremistas pró-Bolsonaro invadiram e depredaram edifícios do governo federal, em Brasília, a fim de instigar um golpe militar contra o governo Lula, contestando o resultado eleitoral. Derrotada a tentativa golpista, a data de 8 de janeiro assumiu forte simbolismo entre setores progressistas como um dia de rememoração, em defesa das liberdades democráticas, dos direitos humanos e contra a ascensão da extrema direita. 

Importante lembrar que, mais recentemente, em 2024, a Polícia Federal revelou grave conspiração – inclusive com a intenção de assassinato – envolvendo o ex-presidente derrotado nas eleições de 2022 e militares de alta patente contra o atual presidente Lula da Silva e o Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Assim, a Aduff-SSind tem se somado ao Andes-SN e às demais seções sindicais na luta pela responsabilização de todos os envolvidos nos crimes contra a democracia e a sociedade brasileira. Esteve presente no presente no 42º Congresso (Fortaleza - CE, em fevereiro de 2024), quando a categoria aprovou a resolução “Pela não anistia aos golpistas do 08/01/2023”.

Ao lado do Sindicato Nacional, a Aduff reitera a importância em combater o autoritarismo e defende: "Sem anistia para golpistas!"

Da Redação da Aduff

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