Noticias 2016
Flagrante de Rafael foi racista e forjado, dizem manifestantes
Ato defenderá liberdade para Rafael Braga antes de audiência na Justiça
Jovem preso nos protestos de junho de 2013 passa por segundo julgamento, também apontado como injusto por entidades populares
DA REDAÇÃO DA ADUFF
A mobilização pela liberdade para Rafael Braga, o jovem negro preso e condenado nas manifestações de junho de 2013, terá mais um ato público nesta quarta-feira (11), no início da tarde, pouco antes da segunda audiência de instrução do segundo julgamento a que está sendo submetido desde os protestos daquele ano.
O ato será em frente ao Tribunal de Justiça do Rio, na av. Presidente Antonio Carlos, próximo à Praça XV, no início da tarde. A audiência de instrução está marcada para acontecer às 14h30. A manifestação desta tarde será um sarau, com apresentação de artistas que defendem a revogação do que consideram uma injustiça.
O catador de latas e outros produtos recicláveis Rafael Braga foi preso em 20 de junho de 2013, em meio ao maior ato das manifestações que tomaram as ruas do país naquele ano. Carregava garrafa com o desinfetante Pinho Sol. Foi acusado de portar produto explosivo, julgado e condenado – apesar de perícia técnica ter constatado que o produto possuía “baixíssimo” potencial explosivo.
No fim do ano passado, Rafael obteve o direito à liberdade condicional. Usava tornozeleira eletrônica quando foi abordado por policiais militares, que o acusaram de tráfico de drogas. A única ‘prova’ contra Rafael é o depoimento dos policiais. Na audiência de instrução anterior, uma testemunha afirmou que Rafael não portava qualquer objeto quando foi detido com violência pelos policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), da Vila Cruzeiro, no Complexo do Alemão. Nesta quarta, será ouvido um dos policiais que o prenderam.
A Aduff apoia a campanha pela liberdade para Rafael Braga e contra a criminalização das lutas sociais e sindicais.
Aposentado deve votar e interferir na atuação do sindicato, afirma docente
Eleições para Aduff-SSind, Andes-SN e Conselho de Representantes terminam nesta quarta-feira (11)
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Os professores aposentados devem exercer o seu direito de voto e interferir na atuação, no posicionamento político e nas direções seguidas pela entidade classista que lhe representa sindicalmente. É o que afirma a professora Sonia Lucio, que integra a atual direção da Aduff-SSind e que não estará na próxima diretoria.
Ela faz um chamado aos aposentados que ainda não votaram para que o façam nas eleições que se encerram na noite desta nesta quarta-feira (11). "Essa é uma geração que construiu esse sindicato. E que não vai deixar de ser construtora do seu sindicato, até porque a vida pós trabalho permanece ordenada pelas relações de trabalho. O professor aposentado deve interferir e fortalecer o sindicato, no direcionamento político que essa direção vai tomar", disse Sônia, que é professora do Serviço Social da UFF.
As eleições para a Aduff-SSind e o Andes-SN acontecem simultaneamente, assim como para definição dos conselheiros que vão formar o Conselho de Representantes. São 40 urnas coletoras de votos em todos campi de Niterói e das demais cidades onde a UFF se encontra. Há ainda uma urna na sede do sindicato, na rua Lara Vilella 110, em São Domingos. Aos sindicalizados aptos a votar, basta apresentar um documento de identificação.
Hoje é último dia para votar nas eleições da Aduff e do Andes-SN
Terminam nesta quarta (11) as votações para as próximas direções da Aduff-SSind, do Andes-SN e do Conselho de Representantes
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Os professores da Universidade Federal Fluminense têm até esta quarta-feira (11) para votar nas eleições que estão definindo as próximas direções da Aduff-SSind, do Andes-SN e do Conselho de Representantes da seção sindical. Há 40 urnas coletando votos em todos os campi da Universidade Federal Fluminense em Niterói e nas demais cidades do estado. A votação teve início na manhã da terça-feira (10).
Todos os eleitos estarão à frente de seus cargos para o biênio 2016/2018. São eleitores todos os docentes da UFF filiados à Aduff que se sindicalizaram até o dia 15 de março de 2016. De acordo com o Regimento Eleitoral, a identificação do eleitor será feita mediante qualquer documento de identidade. Chapas únicas disputam cada uma das eleições.
A Comissão Eleitoral e a direção da Aduff vêm ressaltando que a participação dos docentes é importante para fortalecer as entidades sindicais, em um momento de muitos ataques à universidade pública e aos servidores.
Informações sobre o processo eleitoral:
Roteiro das urnas: http://aduff.org.br/_novosite/noticias/…
Nominata das chapas:
Eleição Aduff-SSind: http://aduff.org.br/_novosite/noticias/…
Eleição do Andes-SN: http://portal.andes.org.br/…/noticias/imp-pri-1419587547.pdf
Blogues das chapas:
Eleição no Andes-SN: Chapa 1 “Unidade na Luta”
-https://andeschapa1.wordpress.com/
Eleição na Aduff-SSind: Chapa 1 “Democracia e Luta, em defesa dos direitos sociais, do serviço público e da democracia interna”
- http://democraciaelutaaduff.blogspot.com.br/
Votações para direções da Aduff e Andes começam nesta 3ª (10)
Fórum dos Federais quer pressionar deputados contra PLP 257
“Unidade dos trabalhadores será decisiva para defender serviços públicos”, diz candidato à Aduff
Eleições sindicais: candidatos defendem fortalecer luta para combater precarização
Eleições para Aduff-SSind e Andes-SN acontecem nos dias 10 e 11 de maio
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Por: Aline Pereira
Foto: Saudação dos candidatos na plenária no Serviço Social
crédito: Luiz Fernando Nabuco/Aduff
O combate à precarização das condições de trabalho nas universidades públicas será um dos principais desafios das próximas direções sindicais. É o que afirma a professora do Serviço Social da UFF Eblin Farage, candidata à presidência do Sindicato Nacional (Andes-SN), pela chapa única que concorre nas eleições previstas para os dias 10 e 11 de maio.
Em campanha eleitoral pelo país, Eblin disse ter visto realidades de profunda precarização na Educação Superior, enfatizando a urgência em se defender, de forma cada vez mais aguerrida, o modelo público, gratuito e de qualidade do ensino.
A professora mencionou a necessidade de que professores, estudantes e técnicos se unam às outras categorias do serviço público e da sociedade em geral para lutarem contra o cenário que se avizinha, que aponta para mais supressão de direitos sociais, a exemplo do Projeto de Lei Complementar 257/2016, que prevê congelamento de salários, concursos públicos, alterações nos regimes estatutários dos servidores estaduais e mais privatização.
As declarações foram dadas na saudação feita por ela e o candidato à presidência da Aduff-SSind, Gustavo Gomes, aos participantes de uma das plenárias da III Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária, realizada no auditório do Serviço Social da UFF, na quarta-feira (4). A jornada ocorre nas instituições de ensino superior de 25 de abril a 18 de maio, marcando os 20 anos do massacre de Eldorados dos Carajás (Pará).
O professor Gustavo Gomes alertou para o avanço de pauta conservadora no Congresso, que vai além do PLP 257. Ele também destacou a importância de defender o respeito às instancias democráticas no âmbito universitário, mencionando o que fez a Reitoria da UFF, que, recentemente, aprovou de forma controversa e questionada a cessão do Hospital Antonio Pedro à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), atropelando o regimento do Conselho Universitário e recorrendo à Polícia Militar para reprimir a comunidade acadêmica.
As eleições da Aduff-SSind e do Andes-SN ocorrem simultaneamente, assim como a escolha dos integrantes do Conselho de Representantes da seção sindical, nos dias 10 e 11 de maio, em todos os campi da UFF. Todos os eleitos estarão à frente de seus cargos para o biênio 2016/2018. A chapa “Unidade na Luta” é a única inscrita pela eleição nacional. A chapa “Democracia e Luta, em Defesa dos Direitos Sociais, do Serviço Público e da Democracia Interna” concorre à direção da Aduff-SSind.
Quem vota?
São eleitores todos os docentes da UFF filiados à Aduff-SSind, que se sindicalizaram até o dia 15 de março de 2016. De acordo com o Regimento Eleitoral, a identificação do eleitor será feita mediante qualquer documento de identidade. Os locais e horários de votação divulgados pela Comissão Eleitoral estão na página da Aduff na internet (www.aduff.org.br).
Em “abraço simbólico”, trabalhadores protestam contra condições precárias nas bibliotecas da UFF
Na tarde de quinta (05), a Comissão de Bibliotecários e Arquivistas da Universidade Federal Fluminense (UFF) realizou – com o apoio do Sintuff - um ato simbólico de “abraço” à Biblioteca Central do Gragoatá - BCG, para protestar contra as condições precárias de infraestrutura das Unidades de Informação em toda a universidade.
De acordo com trabalhadores que compõem a Comissão de Bibliotecários e Arquivistas da UFF, o estopim para o ato realizado nesta quinta foi o término do contrato com a empresa Nova Rio e a perda de 53 funcionários terceirizados, que exerciam função de atendimento e balcão nas unidades de informação da UFF. “A chefia queria colocar a gente para assumir o posto dessas pessoas, mas só a BBC do Gragoatá atende - entre curso de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado - 90 cursos; é uma quantidade de trabalho enorme. O MEC avalia os cursos o tempo todo e os departamentos cobram que as bibliografias estejam em dia, que material ‘x e y’ estejam na base correta; a gente não pode simplesmente descer para atender, temos demandas própria de trabalho, além de ter formação para trabalhar com informação e não em atendimento e balcão”, explica Gilda Alvarenga, bibliotecária da Biblioteca Central do Gragoatá há oito anos.
Ela conta que desde que chegou à Biblioteca, o sistema de ar-condicionado não funciona. “Ele funciona dois ou três meses e depois ficamos sem ar-condicionado de novo. A biblioteca é uma estufa, a gente trabalha em condições desumanas; no verão a temperatura interna supera os 40 graus, o ambiente é insalubre, não há qualquer política de higienização dos acervos. Não são um ou dois anos, é uma década de sofrimento. A gente até entende que as superintendências e as chefias vivem reiterando memorandos que são engavetados pela reitoria, eles estão sempre dizendo que estão resolvendo, estão providenciando, mas os anos passam e nada acontece. Nas redes sociais a gente vê as coisas acontece na UFF como se a universidade fosse o primeiro mundo, mas quando a gente está aqui dentro a gente vê que dos 4 bebedouros da Biblioteca Central, apenas 1 funciona. Quando a gente vai ao banheiro, vê pia vazando, carrapeta quebrada, sifão escangalhado, vidraças quebradas há mais de dez anos. Quando chove, os buracos dos ar-condicionados jorram água porque a empresa que instalou o ar-condicionado central não fez o acabamento correto. A gente não aguente mais viver isso cotidianamente e ouvir da gestão da universidade que não é bem assim, que vai resolver e não resolve. Por isso nós resolvemos que não vamos mais esperar, vai ter luta e vai ter barulho até a reitoria resolver a situação das bibliotecas na UFF”, completa.
No ato, a presidente da Aduff-SSind e professora do curso de História da UFF, Renata Vereza, ressaltou a importância das bibliotecas na formação universitária e ressaltou o apoio da seção sindical dos docentes da UFF ao movimento dos bibliotecários e arquivistas. “Fui estudante da UFF, lembro da inauguração da Biblioteca Central do Gragoatá e me parte o coração ver o prédio nesse estado de conservação. A biblioteca foi fundamental na minha formação e continua sendo fundamental na formação dos meus alunos. Não é só um espaço de depósito de livros, é um espaço de formação acadêmica; as bibliotecas e os profissionais que trabalham nelas são tão fundamentais quanto os docentes e os outros técnicos administrativos na formação dos alunos. Quando a gente fala em formação de qualidade, estamos pensando em todo o processo que dá suporte ao ensino, pesquisa e extensão, e não só na sala de aula”, disse.
Gustavo Gomes, candidato a presidência da Aduff-SSind pela chapa “Democracia e Luta, em defesa dos direitos sociais, do serviço público e da democracia interna”, biênio 2016-2018, garantiu que a próxima direção da seção sindical continuará apoiando a luta dos trabalhadores da UFF e registrou que o problema de má conservação e falta de estrutura das bibliotecas não é só um problema de contingenciamento do governo federal, mas também um problema de gestão da universidade. “Estivemos juntos com Sintuff em uma reunião com o reitor, uma das primeiras quando ele assumiu a reitoria da UFF e Sidney se comprometeu a não manter o processo de expansão precarizado da universidade sem antes solucionar os problemas dos prédios não concluídos, da falta de estrutura, da precariedade das instalações elétricas dos prédios. E o que nós vimos? A abertura de um novo campus em Petrópolis sem nenhuma estrutura, sem qualquer debate com a comunidade universitária, sem nenhum balanço quanto a isso. Não adianta ampliar o acesso dos alunos à universidade se a própria instituição não conseguir garantir condições mínimas para a formação acadêmica, como bibliotecas decentes, computadores, professores e técnicos que deem suporte ao trabalho do estudante”, encerrou.
Foto: Luiz Fernando Nabuco/Aduff-SSind
'Abraço Simbólico' à Biblioteca acontece nessa quinta (5), às 14h, no Gragoatá
Foto: Reprodução de Facebook - Detalhe da inundação que afetou a Biblioteca da Economia, em novembro de 2015.
Veja mais em: http://aduff.org.br/_novosite/noticias/…
Nessa quinta (5), às 14h, acontece um 'Abraço Simbólico' à Biblioteca Central do Gragoatá - BCG, como forma de protesto contra as condições precárias de infraestrutura das Unidades de Informação de toda a Universidade Federal Fluminense. O convite à comunidade é feito pela Comissão de Bibliotecários/Arquivistas da UFF, conta com o apoio do Sintuff e da Aduff-SSind.
A BCG completa 22 anos de funcionamento sem receber obras de manutenção; faltam conservação em suas instalações, sistema de ar-condicionado, adequação da rede elétrica, substituição de mobiliários e equipamentos de informática, entre outras deficiências. Tal descaso tem provocado uma série de impactos negativos para funcionários e usuários da biblioteca central, como também os das demais unidades de informação da UFF, que convivem com o mesmo estado de abandono e precariedade nas instalações.
De acordo com os servidores técnico-administrativos, as chefias da BCG e da Superintendência de Documentação da UFF têm encaminhado diversos memorandos à Administração Central, solicitando providências para a grave situação que afeta toda a comunidade universitária.
Eleições sindicais acontecem nos dias 10 e 11 de maio; confira o mapa de votação
As eleições para a próxima direção da Aduff-SSind, do ANDES-SN e do Conselho de Representantes da entidade sindical acontecem simultaneamente, nos dias 10 e 11 de maio, em todos os campi da UFF. Todos os eleitos estarão à frente de seus cargos para o biênio 2016/2018. Participe! São eleitores todos os docentes da UFF filiados à ADUFF que se sindicalizaram até o dia 15 de março de 2016. De acordo com o Regimento Eleitoral, a identificação do eleitor será feita mediante qualquer documento de identidade.
-Visite o blog das chapas e conheça as propostas dos candidatos:
Seções | Locais | Horários de funcionamento | Colégios Eleitorais
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01
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ADUFF-SSind | 10 às 18h | Aposentados |
02 | ICHF (Inst. Ciências Humanas e Filosófia) – (Gragoatá) | 10h às 20h | ICHF |
03 | Inst. de Psicologia
(Gragoatá) |
10h às 20h | Inst. Psicologia |
04 | Inst. de Letras
(Gragoatá) |
10h às 20h | Inst. de Letras |
05 | Esc. de Serviço Social – Niterói
(Gragoatá) |
10h às 20h | Esc. de Serviço Social Niterói |
06 | Fac. de Economia
(Gragoatá) – Bl. F |
10h às 20h | Fac. de Economia |
07 | Fac. de Educação
(Gragoatá) |
10h às 20h | Fac. de Educação |
08 | Inst. de Educação Física
(Gragoatá) |
10h às 20h | Inst. de Educação Física |
09 | Fac. de Turismo e Hotelaria
(Gragoatá) |
10h às 20h | Fac. de Turismo e Hotelaria
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10 | Esc. de Engenharia
(Praia Vermelha) |
10h às 20h | Esc. de Engenharia |
11 | Inst. de Computação
(Praia Vermelha) |
10h às 20h | Inst. de Computação |
12 | Inst. de Física
(Praia Vermelha) |
10h às 20h | Inst. de Física |
13 | Esc. de Arquitetura e Urbanismo
(Praia Vermelha) |
10h às 20h | Esc. de Arquitetura e Urbanismo |
14 | Inst. de Geociências
(Praia Vermelha) |
10h às 20h | Inst. de Geociências |
15 | Inst. de Matemática
(Valonguinho) |
10h às 20h | Inst. de Matemática |
16 | Fac. de Administração e Ciências Contábeis/ Fac. Odontologia I (Valonguinho) | 10h às 20h | Fac. de Administração e Ciências Contábeis/
Fac. Odontologia I |
17 | Fac. de Odontologia II
Prédio Individual (Valonguinho) |
10h às 20h | Fac. Odontologia II
Prédio Individual |
18 | Inst. de Biologia
(Valonguinho) |
10h às 18h | Inst. de Biologia
(Valonguinho) |
19 | Inst. de Química
(Valonguinho) |
10h às 18h | Inst. de Química
(Valonguinho) |
20 | Fac. de Nutrição
(Valonguinho) |
10h às 18h | Fac. de Nutrição
(Valonguinho) |
21 | Inst. Biomédico
(R. Prof. Hernani Mello, 101, S. Domingos, Niterói - RJ)
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10h às 18h |
Inst. Biomédico |
22 |
HUAP (Hosp. Universitário Antonio Pedro) R. Marques do Paraná, 303, Centro, Niterói – RJ)
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8h às 17h |
Fac. de Medicina |
23 | Inst. de Saúde Coletiva
(Prédio anexo – HUAP) R. Marques do Paraná, 303, Centro, Niterói – RJ)
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8h às 17h |
Inst. de Saúde Coletiva
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24 | Esc. de Enfermagem
R. Dr. Celestino, 74, Centro, Niterói, RJ
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08 às 18h | Esc. de Enfermagem |
25 | Fac. Farmácia
R. Dr. Mário Viana, 523 – Stª Rosa, Niterói – RJ |
09 às 18h | Fac. Farmácia |
26 | Fac. Veterinária
R. Vital Brasil Filho, 64 V. Brasil, Niterói – RJ |
09 às 18h | Fac. Veterinária |
27 | IACS (Inst. de Arte e Comunicação Social)
R. Prof. Lara Vilela, 126 – S. Domingos, Niterói |
10 às 19h | IACS |
28 | Fac. de Direito I
(R. Pres. Pedreira, 62, Ingá, Niterói, RJ) |
10h às 20h | Fac. de Direito I |
29 | Fac. de Direito II
(R. Tiradentes, 17, Ingá, Niterói, RJ) |
10h às 20h | Fac. de Direito II |
30 | Reitoria
(R. Miguel de Frias, 9, Icaraí, RJ) |
09 às 17h | Reitoria |
31 | COLUNI
Colégio Universitário Geraldo Reis R. Alexandre Moura – S. Domingos, Niterói – RJ |
10h às 17h | COLUNI
Colégio Universitário Geraldo Reis) |
32 | Inst. do Noroeste Fluminense de Educ. Superior
(Santo Antonio de PÁDUA) Av. João Jasbick, s/nº, Aeroporto, Stº Antonio de Pádua, RJ |
10h às 20h | Inst. do Noroeste Fluminense de Educ. Superior
(Santo Antonio de PÁDUA)
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33 |
Inst. de Ciências da Soc. e Desenvol. Regional (Campos dos Goytacazes) (R. José do Patrocínio, 71, Centro, Campos dos Goytacazes) |
10h às 20h |
Inst. de Ciências da Soc. e Desenvol. Regional (Campos dos Goytacazes)
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34 |
Inst. de Educação Angra dos Reis (Av. do Trabalhador, 179, Jacuecanga, Angra dos Reis, RJ) |
14h às 20h |
Inst. de Educação Angra dos Reis
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35 | Fac. de Odontologia - Nova Friburgo
R. Dr. Silvio Henrique Braune, 22, Centro, Nova Friburgo, RJ
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10h às 20h | Fac. de Odontologia - Nova Friburgo
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36 | Volta Redonda – Aterrado
R. Des. Elis Hermydio Figueira, 783, Campus do Aterrado, Volta Redonda, RJ |
10h às 20h | Volta Redonda – Aterrado
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37 |
Volta Redonda – Vila Av. dos Trabalhadores, 420, Stª Cecília, Volta Redonda, RJ
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10h às 20h |
Volta Redonda – Vila |
38 | Inst. de Ciência e Tecnologia /
Inst. de Humanidades e Saúde
PURO – Polo Universitário de Rio das Ostras R. Recife, s/nº, Jardim Bela Vista, Rio das Ostras, RJ |
10h às 20h | Inst. de Ciência e Tecnologia /
Inst. de Humanidades e Saúde
PURO Polo Universitário de Rio das Ostras
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39 | MACAÉ
Inst. de Ciências da Sociedade R. Aloizio da Silva Gomes, 50, Granja dos Cavaleiros, Macaé, RJ |
10h às 20h | MACAÉ
Inst. de Ciências da Sociedade
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40 |
IACS II (Gragoatá) Bloco A |
10h às 20h |
IACS II (Gragoatá) Bloco A |
Assembleia discute PLP 257 e propõe ampliar mobilização contra a retirada de direitos trabalhistas
Da Redação da Aduff-SSind
Foto: Luiz Fernando Nabuco - Aduff-SSind - Detalhe da assembleia realizada no último dia 28 de abril
Congelar salários e não conceder vantagens (licenças, gratificações, progressões), reajustes ou adequações de remunerações a qualquer título; suspender a realização de concursos públicos; aumentar as alíquotas de contribuição previdenciária; instituir o regime de previdência complementar; reformar o Regime Jurídico Único dos servidores; ampliar os cortes no orçamento social para a manter o pagamento da dívida pública e incentivar programa de demissão voluntária são algumas das medidas que integram o Projeto de Lei Complementar - PLP 257/16. A proposta é de autoria do Executivo e afeta diretamente os servidores públicos, em âmbitos municipal, estadual e federal. Tramita com urgência na Câmara dos Deputados e deve ser votada logo nos primeiros dias de maio; depois será encaminhada ao Senado. O PL 257/16, um dos projetos de lei que ameaçam os direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores, foi debatido na assembleia dos docentes da UFF, realizada na tarde dessa quinta (28).
A plenária aprovou encaminhar o teor desse documento à Assessoria Jurídica da Aduff-SSind para análise e, posteriormente, publicizar material informativo à comunidade, bem como organizar e divulgar a agenda de mobilização contra essas medidas que integram o 'Pacote de Reforma Fiscal' defendido pelo Ministro da Fazenda Nelson Barbosa.
Esse pacote compõe a política de austeridade fiscal do governo federal, que, para aumentar a arrecadação da União e garantir o pagamento dos juros da dívida, pretende asfixiar ainda mais o funcionalismo público e se desresponsabilizar de sua agenda social, reduzindo, principalmente, os investimentos em Saúde e em Educação públicas. O referido Projeto de Lei foi definido, por Victor Leonardo Araújo, professor da Faculdade de Economia da UFF, como “pacote completo de maldades” contra os trabalhadores. Ele e Gustavo Gomes – professor do Serviço Social, dirigente da Aduff-SSind e candidato à presidência da seção sindical para o biênio 2016-2018 – elaboraram apresentação crítica, sistematizando os principais aspectos do PL 257. Ambos relacionaram as propostas do governo à conjuntura de crise econômica e à agenda internacional que atende aos ditames da reforma do Estado.
A cobertura completa do debate poderá ser lida na próxima edição do jornal da Aduff-Ssind, que circula na primeira semana de maio. Acompanhe!
Na terça (03), Cine na Praça exibe "Pride", na Cantareira
Evento começa às 18h30 e faz parte das atividades do 1° de Maio
Vencedor do Queer Palm, no Festival de Cannes, em 2015, também recebeu o prêmio de Melhor Filme Britânico Independente e venceu na categoria de melhor filme de estréia de um escritor, diretor ou produtor britânico na premiação organizada pela British Academy Film Awards. Também foi indicado ao Globo de Ouro por Melhor Filme de Comédia ou Musical, no mesmo ano.
"Pride" ( que quer dizer orgulho, em inglês) é baseado em uma história real de um grupo de ativistas formado por gays e lésbicas de Londres que arrecada dinheiro para ajudar a greve nacional dos mineiros de carvão, em 1984, no Reino Unido. Fortemente reprimidos pela mão de ferro do governo Thatcher, os trabalhadores e suas famílias passavam enormes dificuldades financeiras. A campanha "Gays e lésbicas apoiam os mineiros" cresce rapidamente, mas enfrenta resistência do sindicato nacional dos trabalhadores, que reluta em aceitar a ajuda do grupo. Os ativistas decidem, então, levar as doações diretamente para uma pequena vila de mineiros, no País de Gales.
Saiba mais em: https://www.facebook.com/events/227767804253235/
Aduff lança Caderno “Ditadura e Resistências - A Rebeldia dos Professores da UFF: do Golpe de Estado à Formação da Aduff-SSind"
Coquetel de lançamento acontece no dia 11 de maio (quarta-feira), às 18h, na sede da Aduff-SSind (Rua Prof. Lara Vilela, 110, São Domingos- Niterói)
A publicação é fruto do projeto "Memórias da Ditadura na UFF", criado em outubro de 2013 como parte integrante do Grupo de Trabalho de História do Movimento Docente (GTHMD) da Aduff-SSind, sob coordenação de Wanderson Melo e contribuição de Rafael Vieira. O trabalho que resgata a história de resistência dos professores da UFF traz uma pesquisa com documentação extensa, incluindo a lista dos professores cassados durante a ditadura civil-militar no Brasil.
A iniciativa para a realização do trabalho se deu a partir das orientações dos congressos do ANDES-SN, com a intenção de buscar a experiência e a realização dos professores independente do capital privado e do governo. “O governo Dilma chamou a Comissão Nacional da Verdade, mas a sua composição foi alheia a militância histórica dos movimentos sociais e dos movimentos de vítimas de tortura, além de ter adotado uma linha de conciliação nacional, num contexto em que o Brasil é um dos poucos países da América Latina que não tem nenhum torturador preso. Por isso, nós buscamos um outro caminho”, ressaltou o professor do Wanderson Melo, durante o lançamento do caderno “Ditadura e Resistências – A Rebeldia dos professores da UFF: do golpe de Estado à Formação da Aduff-SSind”, na plenária de abertura do 35° Congresso do ANDES-SN, realizada em Curitiba-PR, em janeiro deste ano.
De acordo com Wanderson, promover a discussão sobre a história do movimento docente e resistência na ditadura também significa engajar-se numa luta pela memória, resgatando temas e reivindicações importantes como a liberdade de ensinar, a defesa e consolidação do espaço democrático na universidade, a luta contra a privatização e outras pautas, que nasceram como resposta dos docentes a esse período tão obscuro da história do país. “A luta para garantir a memória é para garantir o presente e o futuro. Porque a certeza da impunidade faz com que os agentes do estado continuem a cometer crimes”, disse à época.
Chapas que disputam eleições para a direção do ANDES-SN e da Aduff-SSind organizam debate na UFF
Com o tema “Universidade e conjuntura: desafios atuais”, evento será realizado na próxima quarta-feira (04), às 18h30, no auditório do Instituto de Economia da UFF (Bloco F- Gragoatá)
DA REDAÇÃO DA ADUFF
“A conjuntura demonstra que no próximo período teremos que estar ainda mais unificados, fortalecendo as seções sindicais e o ANDES-SN, para fazermos os enfretamentos contra o governo federal e os governos estaduais na luta contra a retirada de direitos. O debate é um convite para pensarmos em saídas coletivas para a atual conjuntura e avançarmos nas reflexões e estratégias de luta”, ressalta a professora da Escola de Serviço Social da UFF, Eblin Farage, que é candidata à presidência do ANDES-SN pela chapa “Unidade na Luta”, única inscrita para disputar o pleito durante o 35º Congresso do sindicato nacional, realizado em janeiro desse ano, em Curitiba.
Farage compõe a mesma ao lado de Gustavo Gomes, candidato a presidência da Aduff-SSind pela chapa “Democracia e Luta, em defesa dos direitos sociais, do serviço público e da democracia interna”.
“Vivemos um momento em que as propostas postas pelo atual governo e pelo que pode ser um futuro governo jogam a conta da crise para os trabalhadores, em especial para os servidores públicos federais, com o PLP 257/16 – enviado pelo executivo ao Congresso – que prevê aumento das contribuições previdenciárias, redução da folha de pagamento e demissões voluntárias, entre outras. Nesse período de eleições, é essencial destacar a importância da mobilização e organização dos trabalhadores em defesa dos serviços públicos”, avalia Gustavo.
O debate organizado pelas duas chapas também abordará questões internas da Universidade Federal Fluminense. “A discussão sobre democracia que está sendo pautada em diferentes esferas no país também tem que chegar à universidade. A maneira como foi discutida e deliberada a transferência do Hospital Universitário Antonio Pedro para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) evidencia a falta de democracia interna dentro da UFF. É fundamental trazer ao debate questões como atualização do estatuto da universidade e liberdade sindical dos trabalhadores na UFF para que eles possam disputar um projeto de sociedade e universidade, em defesa da manutenção dos serviços públicos de educação e saúde, que atendem a maioria da população”, complementa o candidato a presidência da Aduff-SSind.
Votação
As eleições para a próxima direção da Aduff-SSind, do ANDES-SN e do Conselho de Representantes da entidade sindical acontecem simultaneamente, nos dias 10 e 11 de maio, em todos os campi da UFF, em locais designados pela Comissão Eleitoral (CE). Todos os eleitos estarão à frente de seus cargos para o biênio 2016/2018.
São eleitores todos os docentes da UFF filiados à ADUFF que se sindicalizaram até o dia 15 de março de 2016. De acordo com o Regimento Eleitoral, a identificação do eleitor será feita mediante qualquer documento de identidade. Vale ressaltar também que cabe à Comissão Eleitoral compatibilizar os horários para votação com os horários de funcionamento da unidade ou departamento onde funcionarão as seções eleitorais. O mapa com os horários e locais das urnas será divulgado em breve pela CE.
Saiba mais sobre o debate em: https://www.facebook.com/events/1703891426495320/
1° de Maio no Rio terá grande ato no Parque Madureira
" Contra oS ajuste fiscais do PT, PMDB E PSDB; contra o impeachment e em apoio à luta dos servidores estaduais". Esse é o motE do ato em comemoração ao Dia do Trabalhador - 1° de maio, que será realizado a partir das 15h do domingo, no Parque Madureira. Participam da organização do evento Aduff-SSind, Asduerj, Adunirio e Andes-RJ.
Confira abaixo o texto de convocação para o evento:
A vida do povão está cada vez mais difícil. Os preços dos alimentos nas alturas, salário insuficiente para as despesas, contas cada vez mais caras e a piora de toda essa realidade com desemprego e a retirada de direitos aumentando. Isso tudo são os reflexos dos governos do PT/PMDB em acordos com o agronegócio, os banqueiros e os empresários. Eles governam para seus interesses e os trabalhadores sofrem! Agora temos mais um Projeto de Lei do Governo Federal, o PL 257, que vai retirar mais direitos dos servidores. Temos que barrar este Projeto!
Como se já não bastasse a vida nada fácil, a direita mais raivosa, preconceituosa e intolerante do país impulsiona um impeachment para derrubar um governo democraticamente eleito e com isso colocar um presidente de mentira, o ladrão do Cunha como vice, abafar todos os casos de corrupção que seus deputados estão envolvidos e arrebentar ainda mais com os trabalhadores. Devemos dizer não ao impeachment!
Contra todos esses brutais ataques, diversas organizações de oposição de esquerda ao governo e a direita tradicional estão convocando, através de uma Frente de Esquerda Socialista, a construção de um 1º de Maio que aponte todas as saídas pela esquerda e para o fortalecimento dos direitos e conquistas dos trabalhadores. Que essa data, seja palco das diversas categorias que lutam com greves e contra a perda de direitos! Que seja um espaço para os estudantes que promovem ocupações históricas nos colégios estaduais de nossa cidade.
Pensamos que está mais do que na hora de o subúrbio da nossa Cidade ser protagonista das lutas e das resistências do nosso povo, afinal a população que mais trabalha, que tem a maioria de mulheres, negros e em boa parcela sofrendo muito com a crise e com a violência constante da polícia, são os que mais sofrem e resistem diariamente. São por esses motivos que o 1 de Maio será em Madureira, com a presença de lideranças comunitárias, artistas, camelôs, desempregados e trabalhadores que desejam a unidade nas lutas e um futuro melhor.
- Por Emprego e Moradia!
- Por Saúde e Educação Públicas!
- Por um Transporte Público e de Qualidade!
- Contra o Extermínio da Juventude Negra!
- Contra o racismo, o machismo e a homofobia!
- Contra os Ajustes Fiscais de Dilma/PT e Pezão/PMDB.
- Contra o PL 257!
- Contra o Impeachment da direita reacionária!
- Por uma alternativa dos trabalhadores e da juventude!
- Em apoio à luta dos servidores públicos estaduais, contra os ataques de Pezão/Dornelles!
- Em apoio às ocupações das escolas!
Confirme presença no evento e saiba mais em : https://www.facebook.com/events/1057560194300863/
Assembleia na quinta (28) debate PLP 257/16
A Aduff-SSind convida todos os docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) a participarem da assembleia geral da categoria que acontece na quinta (28), às 15h, no auditório do Bloco E, no campus do Gragoatá. Confira a pauta e participe!
Pautas:
1 Debate sobre PLP257/16, que trata do ajuste na carreira dos SPF, demissão voluntária, aumento das contribuições previdenciárias entre outros. Debatedores: Gustavo Gomes (Escola de Serviço Social) e Victor Leonardo Araujo (Faculdade de Economia)
Ocupação da Fazenda exigia salário dos aposentados; governo mandou o Choque
Ocupação na Secretaria da Fazenda pressiona governo do Rio por negociação
Secretaria está ocupada por servidores da educação; federais, em menor número, participam da vigília em frente ao prédio; comissão de parlamentares entrou no prédio
DA REDAÇÃO DA ADUFF
Servidores ocupam a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio e pressionam o governo a negociar com o funcionalismo, em greve contra os atrasos nos salários, as ameaças sobre direitos trabalhistas e previdenciários e a falta de verbas para os serviços públicos. Aposentados, que por determinação do governador em exercício, Francisco Dornelles (PMDB), só vão receber o pagamento de março em maio, também participam do ato.
A única reivindicação da ocupação é que as aposentadorias e pensões sejam pagas. “Não poderíamos nos ausentar dessa luta. Não vamos sair daqui sem essa negociação, a ocupação é fundamental para que a gente pressione, para chamara atenção da população”, disse Lívia de Oliveira, professora do Colégio Estadual Baltazar Bernardino, em Niterói, que participa da ocupação.
Por volta das 19h20, uma comissão de parlamentares foi autorizada a subir para verificar a situação dos manifestantes e tentar mediar possíveis negociações – mas acabou não tendo acesso ao 19º andar. “É um gesto autoritário que só vai elevar a tensão”, disse, pouco antes, o deputado estadual Flávio Serafim (PSOL), um dos parlamentares que estão no local. Às 20h15, finalmente a entrada da comissão parlamentar foi permitida. O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Edson Albertassi (PMDB), integrava a comissão.
Não houve acordo, porém, na tentativa de mediação. O governo condicionou o recebimento de uma comissão formada pelos manifestantes à desocupação do espaço. Os servidores propuseram que a comissão fosse recebida primeiro e, a depender do resultado, definiriam ou não pela saída. O governo manteve a posição inicial. Os manifestantes fizeram uma assembleia e por ampla maioria decidiram permanecer no local pelo menos até às 13 horas desta sexta-feira (15).
Ocupação
O 19º andar do prédio foi ocupado por volta das 14 horas desta quinta-feira (14), quando também houve passeata com trabalhadores de diversas áreas dos serviços públicos estaduais e federais. Dezenas de servidores se encontram no interior do prédio, parte deles aposentados. No pátio da entrada e do estacionamento, mais de uma centena também participava da ocupação. Alguns dos aposentados, mais velhos, já deixaram o local. Foram recebidos com festa pelos servidores que estavam do lado de fora.
Foi o caso de Jurandir de Oliveira, o Didi, de 81 anos, técnico-administrativo aposentado da Uerj. Ele disse que tudo transcorreu com tranquilidade ao longo das cerca de cinco horas em que participou da ocupação e que não houve danos ao patrimônio. “O que eles disseram foi mentida, mas tiveram que desmentir”, disse sobre informação, divulgada pelo governo, de que os manifestantes haviam quebrado coisas no prédio. “Eles fazem o que querem, tem dinheiro para Supervia, tem dinheiro para o Maracanã, só não tem para os aposentados”, disse à reportagem. Aos que, mesmo em receber salário, seguem em casa, deu um recado: “Tem que vir para cá, para luta e [não] ficar em casa sem comida”, disse.
Como os elevadores foram desligados, Jurandir e outros aposentados tiveram que descer os 19 andares a pé, pela escada. Houve um momento em que a luz e a água também foram cortadas, mas, depois, após negociação, foram restabelecidas.
Segundo o servidor do INSS Luiz Fernando Carvalho, que acompanhava a manifestação desde o início da tarde, o clima esteve tenso na ocupação por determinado momento, quando policiais militares fizeram movimentos que poderiam sinalizar uma invasão. Depois, porém, o clima ficou tranquilo, embora dezenas de policiais permaneçam no prédio.
DA REDAÇÂO DA ADUFF
Por Hélcio Lourenço Filho (texto) e Luiz Fernando Nabuco (fotos)
Foto: Ocupação e manifestação dos servidores no Rio, na quinta-feira (14)
Em ato em Brasília, funcionalismo público se mobiliza contra PLP 257/16
Com informações do ANDES-SN
Foto: ANDES-SN
Representantes de diversas categorias dos serviços públicos federais, estaduais e municipais se reuniram em frente ao Ministério da Fazenda, na manhã desta quinta (14), em Brasília, para protestar contra o projeto de lei PLP 257/16, que afeta os servidores das esferas federal, municipal e estadual. O projeto de lei complementar tramita em regime de urgência e pode levar ao congelamento de salários, suspensão dos concursos públicos, não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações), revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores, elevação das alíquotas previdenciárias, privatizações, venda de bens públicos e aumento da precarização e da terceirização dos serviços públicos ofertados à população.
No período da tarde, os servidores públicos federais, estaduais e municipais realizaram reunião unificada para construir um calendário de lutas contra o PL. A atividade aconteceu no Hotel Nacional. “A ideia do ato era dar visibilidade ao PL 257, que agride o funcionalismo público sobremaneira e precariza muito o nosso trabalho. É uma grande ameaça. Ele foi o pontapé das mobilizações, a ideia é continuar organizado para intensificar a luta”, afirmou a diretora da Aduff-SSind, Elizabeth Barbosa, que participou do ato e da reunião dos SPF com outros 8 professores da Universidade Federal Fluminense.
Reunião com Berzoini
Na tarde de terça-feira (12), representantes das oito centrais sindicais se reuniram com o ministro-chefe da Casa Civil, Ricardo Berzoini, para pressionar pela retirada do projeto da pauta da Câmara dos Deputados. Segundo Paulo Barela, que representou a CSP-Conlutas no encontro, o governo manobra para ganhar tempo. “O ministro abriu a reunião informando que concordou em realizar a reunião com as Centrais Sindicais, mas que não está em discussão a retirada do PLP/257 da pauta do Congresso, ou seja, o governo reafirma que quer aprovar esse projeto”, contou Barela.
Ainda de acordo com o dirigente da CSP-Conlutas, na reunião, o ministro registrou que o centro do projeto é o “alongamento da dívida dos estados”, alertando que é preciso que a sociedade entenda que esse procedimento levará a um déficit fiscal nos primeiros anos, mas que tende a se estabilizar em um período de quatro a cinco anos. O governo quer a aprovação do projeto usando o argumento de que as despesas da União se justificariam, pela “relevância do interesse social”. Considerando esses elementos, Berzoini admite a possibilidade de “separar” os itens de condicionalidades para aplicação do plano que envolvem os trabalhadores, qual seja sobre salários, previdência, salário mínimo, concurso público, dentre outros.
Segundo Barela, o ministro reconheceu que o momento político exige do governo uma maior reflexão sobre esses itens do projeto, porém, não assumiu a retirada dos dispositivos, mas apenas a perspectiva, ou possibilidade, de desmembramento desses em relação ao conjunto do projeto. “Nada definitivo”, ressaltou.
Tramitação
O PLP 257/2016, de autoria do Executivo, tramita em caráter de urgência constitucional e, por isso, deve ser votado até o dia 6 de maio e encaminhado ao Senado, que terá mais 45 dias para apreciar a proposta que traz uma série de ataques aos direitos dos trabalhadores. O PLP faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo, no final de 2014. As medidas, que buscam manter o pagamento de juros e amortizações da dívida ao sistema financeiro e aumentar a arrecadação da União, atingem diretamente o serviço público e programas sociais. A manifestação coincide com o dia nacional de mobilização convocado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais contra o PLP 257/2016, que tramita sob regime de urgência na Câmara dos Deputados (PLP 257/2016) e é considerado o mais duro ataque aos serviços públicos e ao funcionalismo dos últimos anos.
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Reitor apela à Justiça para despejar Sintuff
Sindicato dos técnicos tem até o próximo dia 21 para desocupar sede no Valonguinho; Aduff-SSind se solidariza com trabalhadores e repudia atitude dos gestores da UFF
DA REDAÇÃO DA ADUFF
“O reitor da UFF, Sidney Mello, vem nos últimos meses utilizando todos os tipos de prática de perseguição aos dirigentes sindicais e estudantis, [com] uso de força policial e [de] ações judiciais, com [a] intenção de calar aqueles que têm denunciado a política do governo Dilma de privatizar e de precarizar o trabalho e o estudo na Universidade”, disse Pedro Rosa, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense, em vídeo que circula nas redes sociais. Ele pede apoio à comunidade acadêmica, aos movimentos sociais e sindicais para fortalecerem a campanha contra a criminalização e o despejo do Sintuff.
A decisão judicial proferida pelo Juiz Titular da 1º Vara de Niterói, Rogério Tobias de Carvalho, determina que o Sintuff deixe voluntariamente a sede que ocupa há décadas no campus do Valonguinho, até o próximo dia 21, sob pena de desocupação coercitiva e de multa diária de R$500 – limitada ao máximo de R$100mil.
Conforme o despacho do juiz, a administração central da UFF alegou seguir orientação do Tribunal de Contas da União (acórdão 1378/2008) para solicitar a antecipação de tutela para reintegração do imóvel. A reitoria declarou que o Sintuff ocupa indevidamente o espaço desde o ano 2000 e que, a permanência do sindicato no local “impede que a Universidade dê sequência ao pedido do Diretório Central dos Estudantes, para ali ser instalação (sic) o Restaurante Universitário do campus do Valonguinho”.
Uma das primeiras atitudes do reitor Sidney Mello, recém-empossado, foi assinar a notificação de desocupação do imóvel, ainda em novembro de 2014, alegando que o Sintuff é uma entidade privada, que consome água e energia públicas gratuitamente. No entanto, de acordo com o sindicato dos trabalhadores em educação, a UFF possui mais de dez prédios sem uso na instituição. E, outras entidades que também têm sede no ambiente universitário não foram questionadas pela administração central, o que, evidenciaria, portanto, perseguição política ao Sintuff.
Essa ação de despejo contra o sindicato dos servidores vem acompanhada de várias outras tentativas, por parte da reitoria, de criminalizar a atuação dos movimentos sindicais e sociais na UFF. Desde que assumiu a administração central na instituição, Sidney Mello se recusou a dialogar com os servidores e os estudantes em greve; recorreu à Justiça e à força policial para coibir manifestações no espaço público. Não estabeleceu qualquer diálogo com a comunidade para discutir a cessão do Hospital Universitário Antonio Pedro à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Criticado por atropelar o Regimento Universitário, encaminhou controverso e questionável processo de votação sobre o referido convênio entre essa empresa e o Huap – que está sendo contestado pelas entidades sindicais e por parte da comunidade acadêmica.
Para o coordenador geral do Sintuff, Pedro Rosa, a administração central da UFF tenta silenciar um sindicato combativo que, nos últimos anos, tem atuado em defesa dos interesses dos trabalhadores em Educação da UFF, se opondo à política privatista que move os gestores. “[O] objetivo central [é] calar a boca de um sindicato que, nos últimos anos, teve a coragem de denunciar o que significa os cortes de verbas [públicas para a Educação], denunciar a privatização que está a serviço de prejudicar a população e de engordar os bolsos dos corruptos que governam esse país”, diz o sindicalista no vídeo.
Aduff-SSind apresenta moção
Na tarde dessa quarta (13), a Diretoria da Aduff-SSind - biênio 2014/2016 elaborou moção de repúdio à reitoria da UFF e à ordem de despejo contra o Sintuff, solidarizando-se com o sindicato dos trabalhadores.
Leia abaixo o texto da moção:
A ADUFF-SSIND tem se posicionado de forma veemente contra as práticas antidemocráticas que têm caracterizado a atual administração da UFF, entre as quais, a truculência ocorrida no episódio da adesão do Hospital Universitário Antônio Pedro à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh.
Numa clara retaliação ao posicionamento da entidade sindical representativa dos técnicos administrativos em suas lutas em defesa da democracia na UFF, a administração central da Universidade Federal Fluminense recorreu à Justiça, que encaminhou ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação na UFF - Sintuff ordem de despejo do prédio ocupado há anos pela entidade, no Campus do Valonguinho. A exemplo do que vem ocorrendo em todos os níveis de governo no país, entendemos que essa ameaça é um evidente constrangimento à liberdade e ao direito de organização sindical dos trabalhadores.
Niterói, 13 de abril de 2016
Diretoria da Aduff-SSind
Biênio 2014/2016